“Amor de Mãe” volta em ritmo de Covid-19, sombrio e com protagonismo para personagem de Adriana Esteves

Cenas de “Amor de Mãe” || Créditos: Reprodução/TV Globo

Depois de um ano, os capítulos inéditos de “Amor de Mãe” retornaram nessa segunda-feira com grande expectativa. Na retomada da história, que volta seis meses depois e com a pandemia do novo coronavírus ditando as regras do dia a dia, o que se viu foi um retrato de como a Covid-19 parou a vida das pessoas na realidade e na ficção. Em quase todas as tramas da novela, os personagens ressurgem em meio à vida trancados em casa. Vale ressaltar a cena em que a Lurdes (Regina Casé) faz da limpeza dos produtos comprados no supermercado – quem não tem essa rotina hoje em dia, não é mesmo?

Em live com Joyce Pascowitch, nessa segunda-feira, Regina falou como foi o retorno às gravações depois de tanto tempo longe das gravações: “Ela é uma personagem tão consistente, a mistura de tantas mulheres que eu conhecia tão bem… que quando coloquei o figurino, já veio tudo… o sotaque, o andar”, contou, além de dar detalhes sobre o presente e o futuro da profissão. A cena em que Tiago (Pedro Guilherme), filho de Vitória (Taís Araujo) pede para brincar com os amigos na quadra do prédio querendo sair de casa um pouco, mostrou como os pais precisam lidar com as crianças neste tempo de isolamento social.

Como serão apenas quatro semanas até o último capítulo, o ritmo lento ficou para a maioria do elenco. Thelma (Adriana Esteves) é a personagem que comanda a ação de “Amor de Mãe” nessa reta final. O seu desespero para manter em segredo a história de Danilo/Domenico (Chay Suede) toma proporções ainda piores e ela chega ao ponto de cometer mais um assassinato, dessa vez da amiga Jane (Isabel Teixeira).

Nessa terça-feira, Adriana participou do ‘Mais Você’ e falou sobre os rumos da personagem:
“Quando eu falo ‘vilã’, fico preocupada com o rótulo, por parecer uma pessoa estereotipada que provoca maldades. Eu acabo vendo uma mulher capaz de muitas atrocidades, como a Thelma é, mas também capaz de humanidade. Ela está no meu colo, então estou me permitindo todas as licenças poéticas”, disse a artista para Ana Maria Braga. E esse é só o começo do fim.

Sair da versão mobile