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Cunha e Renan receberam a presidente na solenidade de abertura dos trabalhos do Congresso|| Agência Brasil
Cunha e Renan receberam a presidente na solenidade de abertura dos trabalhos do Congresso|| Agência Brasil
Cunha e Renan receberam a presidente na solenidade de abertura dos trabalhos do Congresso|| Agência Brasil

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), ignorou a diplomacia da presidente Dilma Rousseff e tocou em várias feridas. Ao ler uma rápida mensagem na abertura do ano legislativo de 2016, na mesma mesa da qual fazia parte a presidente, disse que os embates políticos do Congresso que ocorreram no ano passado refletiram e seguiram “os embates do Brasil”. Disse que serão colocadas em votação as propostas do governo para tentar superar a grave crise econômica, mas avisou que o ambiente do Legislativo “não é o almejado pelo Executivo”. Foi além, rechaçando a cobrança de CPMF, apontada pelo governo como a esperança do ano: “Não existe consenso, nem na sociedade, nem nesta Casa, que o aumento da carga tributária seja solução”. A sutil lista de maldades parecia não ter fim. Cunha citou como grande feito a aprovação da redução da maioridade penal, projeto abominado pelo PT e pelo governo federal. E cutucou a presidente ainda mais, ao falar do zika vírus, isso após o apelo de Dilma por uma ação coletiva, política e social, contra a alarmante contaminação pelo país e pelo mundo. O peemedebista disse que se trata de “uma grande epidemia” que certamente terá impacto “em uma geração”. (Por Malu Delgado)

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