Funcionários da marina de St. Tropez estão lamentando a ausência de alguns iates que antes ficavam ancorados no local, que é um dos pontos mais disputados da Riviera Francesa. De acordo com a coluna “Page Six”, do jornal “New York Post”, os empregados dizem que a receita da marina caiu 30% desde o início de 2017 e o motivo é um só: os proprietários de iates de luxo preferem escolher destinos como a Espanha ou Itália, onde os custos de atracação, combustível e tripulação são menores.
Os altos custos podem ser atribuídos aos impostos sobre combustíveis na França e ao aumento recente dos benefícios que devem ser pagos aos membros da equipe em terra e em alto mar. O jornal britânico “The Telegraph” acrescentou que os políticos locais apelaram até para o presidente da França, Emmanuel Macron, para que ele faça algo a respeito, em uma tentativa de salvar as receitas até o fim do verão.
Mas nem tudo está perdido, afinal, enquanto muitos superiates estão navegando pela Itália e pela Grécia – incluindo o Topaz, embarcação de 480 pés do xeique Mansour bin Zayed bin Sultan Al Nahyan, de Abu Dhabi, dono do Manchester City FC e membro da família real dos Emirados Árabes Unidos, no qual Leonardo DiCaprio ficou hospedado durante a Copa do Mundo no Brasil -, muitos ainda estão atracando na Riviera Francesa. Entre eles, está o iate Martha Ann, de Warren E. Halle, incorporador imobiliário dos EUA, e o Eclipse, do bilionário russo Roman Abramovich, de 533 pés, ancorado em Cap d’Antibes.