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Alessandra Negrini
Alessandra Negrini || Créditos: Bruna Guerra

Marinati, advogada de sucesso, workaholic e avessa a paixões… Junte a isso uma verve caricata e divertida. Este é o perfil inicial da personagem de Alessandra Negrini na comédia “Mulheres Alteradas”, até que cai na “armadilha” de se apaixonar por um galã trambiqueiro interpretado por Daniel Boaventura, que a desestabiliza totalmente.

O longa de Luis Pinheiro que estreia em 5 de julho promete. Rodado em plano-sequência e com roteiro que aposta em um humor sutil de identificação com o universo feminino, o filme traz, além de Alessandra, Maria Casadevall, Deborah Secco e Monica Iozzi em seu elenco. É de Alessandra a cena mais surreal do filme: quando ela levita da cama enquanto tem um orgasmo, atuação que já ganhou ótimas críticas.

“É um filme autoral, ainda que fácil e com uma estética bonita. Já vivi essas quatro mulheres na vida real, já vi a paixão levar tudo que eu tinha…”, falou a atriz em entrevista ao Glamurama. “Recusava papeis de comédias machistas até receber este”, completa.

Questionada se o filme teria uma pegada feminista, assim como as personagens de Maitena, escritora argentina da obra que deu origem ao longa, ela explica: “São mulheres contemporâneas falando sobre seus assuntos, sobre o universo feminino. Neste ponto é um filme feminista, mas ele não fala de feministas e não levanta bandeira alguma.”

Daniel Boaventura e Alessandra Negrini em “Mulheres Alteradas” || Créditos: Divulgação

Fora das telas, Alessandra é do time que tem opinião forte e não se cala diante do que discorda. É super a favor dos movimentos de combate ao abuso e assédio sexual, como #MeToo e “Time’s Up”: “São movimentos importantíssimos porque a gente está caminhando para uma mudança de comportamento. É muito sério que, até hoje, os padrões sejam machistas e patriarcais. A arte caminha na frente, então é ela que ‘leva’ todo mundo, por isso esses movimentos virem da arte é muito significativo.”

Na TV a atriz tem uma história de 25 anos, com papéis que a consagraram como vilã – ela foi “do mal” em novelas como “Anjo Mau” (1997), “Desejos de Mulher” (2002), “Boogie Oogie” (2014) e agora em “Orgulho & Paixão”, interpretando Suzana. Para ela, “as vilas são mais divertidas” e, além disso, nunca tentou evitar este estereótipo. O que podemos esperar de Suzana nos próximos capítulos? “Ela vai aprontar a novela inteira e continuar se safando”, diverte-se.

 

 

 

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