O coronavírus chegou para mexer com a vida de todos nós, em especial das pessoas que moram nas áreas mais pobres do Brasil e do mundo. E é nessa hora que os projetos solidários, sejam os novos ou de longa data, precisam fazer ainda mais “milagres” para ajudar quem precisa. Pensando nisso, Joyce Pascowitch conversou nesta sexta-feira com Alcione Albanesi, empresária e presidente do “Amigos do Bem”, ONG que transforma vidas no sertão nordestino, com projetos de educação, trabalho, acesso à saúde, água e moradia: “Em 1993 eu fiz a minha primeira viagem para o sertão nordestino: fui uma pessoa e voltei outra. Quando retornei dessa viagem, pensei: ‘não posso mais ver o mundo da mesma forma, nem as pessoas. Tudo mudou dentro de mim e precisei começar a mudar também junto com essa realidade, que estava tão próxima e tão distante ao mesmo tempo. E foi aí que começamos a trabalhar todos os anos, levando alimentos, roupas, brinquedos”, contou Albanesi.
Sempre com muita coragem, Alcione revela também as dificuldades que enfrenta todos os dias para tocar o projeto adiante: “Não é fácil fazer o bem. Quando você fala do bem, você tem que renunciar muitas coisas. Você sabe que a vida é cheia de prazer, cheia de coisas boas. Você vê que hoje, que todo mundo parou de repente, estamos fazendo uma grande reflexão que não conseguimos fazer no dia a dia. Agora, as pessoas estão olhando mais para outras, mas é uma renúncia, uma mudança que você precisa fazer. Eu me dedico 13 dias todos os meses no sertão. Quase metade do meu tempo está lá”, revela. Ainda na conversa, ela afirmou sobre a necessidade da quarentena: “Se não for por você, mantenha o isolamento por respeito aos outros.”
Vale a pena ajudar, clique aqui para saber mais. A seguir, o papo completo de Joyce com Alcione Albanesi e o trabalho dos ‘Amigos do Bem’.