Ação do Zoom dispara na bolsa e faz fortuna de seu fundador superar os US$ 20 bi pela primeira vez

Eric Yuan, o fundador do Zoom || Créditos: Reprodução

No futuro, um dos nomes que certamente definirão 2020 será o de Eric Yuan, o bilionário nascido na China e naturalizado americano que estreou no clube dos dez dígitos em abril desse ano, com um patrimônio pessoal então estimado em US$ 5,5 bilhões (R$ 29,5 bilhões), e nessa terça-feira viu sua fortuna superar a cifra de US$ 20 bilhões (R$ 107,3 bilhões) pela primeira vez. O motivo? Yuan é o fundador e maior acionista do Zoom, o aplicativo de videochamadas que surgiu de uma história de amor e se tornou um “must have” desde os primórdios da quarentena, e cuja ação na bolsa de valores eletrônica NASDAQ disparou mais de 40% no pregão dessa terça em razão dos bons números que constam em seu balanço recém-divulgado.

Só para se ter uma ideia, entre abril e junho desse ano o Zoom faturou US$ 663,5 milhões (R$ 3,56 bilhões), nada menos que 355% a mais do que suas receitas no mesmo período de 2019. Já o lucro líquido do trimestre chegou a US$ 185,7 milhões (R$ 996,5 milhões), um resultado bem acima do esperado pelos principais analistas. A previsão é que o Zoom termine 2020 com um faturamento total entre US$ 2,37 bilhões (R$ 12,7 bilhões) e US$ 2,39 bilhões (R$ 12,8 bilhões), e um lucro líquido entre US$ 730 milhões (R$ 3,92 bilhões) e US$ 750 milhões (R$ 4,02 bilhões).

Caso continue nesse ritmo, Yuan poderá entrar para o seleto clube dos dez homens mais ricos do mundo nos próximos meses. No momento, ele tem exatos US$ 20,5 bilhões (R$ 110 bilhões) que o tornam um dos 300 mais ricos do planeta. Mas como ainda não há sinais de que a vida não voltará ao normal tão cedo, e portanto o Zoom vai continuar sendo primordial para a comunicação das pessoas, é possível dizer que sua escalada bilionária pode ainda nem ter atingido o ápice. (Por Anderson Antunes)

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