A partir desta terça-feira, a 29ª Bienal de São Paulo, cujo título reproduz verso do poeta Jorge de Lima – "Há Sempre Um Copo de Mar para o Homem Navegar", inicia as atividades para convidados, no Ibirapuera. No sábado, o público vai poder conferir a relação entre arte e política na grande mostra. São mais de 800 obras assinadas por 159 artistas.
* Uma das surpresas do evento é o projeto da arquiteta Marta Bogéa, que reproduz o labirinto da produção contemporânea, sugerindo caminhos opcionais de percurso. A mostra abriga ainda seis "terreiros", ou seja, construções destinadas à criação, ao descanso e à reflexão, concebidas a pedido da curadoria por arquitetos e artistas plásticos.
* Outro destaque é o espaço destinado à produção artística brasileira e internacional dos anos 1960 e 1970, com obras de Lygia Pape, Cildo Meireles e Joseph Kosuth, entre outros. Artistas de peso, como o chinês Ai Weiwei, os cineastas Harun Farocki e Apichatpong Weerasethakul e a fotógrafa americana Nan Goldin se encarregam da tarefa de atualizar o público brasileiro em relação à produção de ponta. Glamurama conferiu como estão os bastidores do evento e mostra em cliques o que está sendo feito pelos curadores e produtores: