Uma das vantagens de ter pais bilionários é a possibilidade de manter os benefícios de ser criança pelo resto da vida, principalmente no que diz respeito à completa falta de necessidade de perder tempo com problemas da vida adulta relativos ao dinheiro, já que não é incomum que membros do clube dos dez dígitos paguem gordas mesadas aos seus filhos independente da idade deles. As razões que os levam a fazer isso variam, mas vão desde a pura e simples generosidade até o desejo de ver seus herdeiros aproveitando a vida como eles não puderam. Ou simplesmente trata-se de uma forma de mantê-los longe dos negócios da família, afinal, o talento para gerar riquezas não é genético. Como nesta quarta-feira é celebrado o Dia das Crianças no Brasil, Glamurama selecionou alguns casos de filhos de bilionários para quem a passagem pelo mundo foi, é e continuará sendo por um bom tempo uma eterna infância.
CASA PRÓPRIA AOS 2 ANOS
Para boa parte das pessoas que sai da casa dos pais quando se tornam adultos, ser dono de um imóvel é um grande sonho, na maioria das vezes difícil de ser realizado. Esse problema simplesmente não existe para a filha de uma bilionária chinesa, que em 2013, com apenas dois anos, ganhou da mãe um apartamento em Nova York… de US$ 6,5 milhões (R$ 20,9 milhões)! O caso foi relatado na época pelo vice-presidente da Sotheby’s, Kevin Brown, ao canal de TV CCTV, o maior da China, em um documentário sobre os ricos do país. Segundo Brown, a bilionária de identidade não revelada sonhava em ver a filha cursando uma faculdade na Big Apple, e fez questão de comprar o imóvel para que ela tenha onde morar quando esse momento chegar.
SWEET SIXTEEN
Completar 16 anos nos Estados Unidos é uma espécie de rito de passagem da infância para a adolescência. É comum que alguns jovens do país ganhem de seus pais carros quando chegam a idade, já que lá é possível dirigir legalmente a partir dos 16. Mas o “sweet sixteen” da filha do multimilionário Dave Anderson, do Texas, foi ainda melhor: a moça ganhou dele uma mansão de US$ 1,8 milhão (R$ 5,8 milhões) quando completou a idade. Para tornar tudo ainda mais especial, Dave fez questão de mandar cobrir a propriedade com papel de presente rosa, a cor favorita de sua herdeira.
PRIMEIRO EMPREGO
Dono de uma fortuna de mais de US$ 15 bilhões (R$ 48,2 bilhões), o americano Carl Icahn decidiu dar o primeiro emprego de seu único filho homem, Brett Icahn, logo que ele saiu da faculdade. A fim de testar as qualidades do herdeiro no comando de seus negócios, Icahn deu a ele US$ 3 bilhões (R$ 9,6 bilhões) em dinheiro para investir da maneira que achasse melhor. Até hoje ninguém sabe o fim dessa história, mas a única certeza é que Brett é um profissional das finanças muito feliz.
A OUTRA TRUMP
Filha menos conhecida de Donald Trump, Tiffany Trump parece não ter herdado do pai bilionário o gosto pelos holofotes. Ela odeia dar entrevistas e ser fotografada, e tem sido ausência constante na maioria dos eventos da campanha de Trump à presidência dos Estados Unidos, ao contrário dos outros filhos dele, que sempre o acompanham. Embora tímida, Tiffany segue sendo uma Trump como outra qualquer: ela não trabalha, vive de mesada e usa com frequência o avião particular do pai, além de marcar presença constantemente nos principais resorts de luxo dos Estados Unidos e do México.
O DIREITO DE NASCER (RICA)
Filha de Mukesh Ambani, o homem mais rico da Índia, a jovem Isha Ambani era milionária no papel antes mesmo de chegar ao mundo. Antes mesmo de nascer, em 1995, Isha recebeu do pai ações da Reliance Industries, a holding que controla os negócios dele. Na época, essas ações valiam cerca de US$ 80 milhões (R$ 257 milhões), cifra que rendeu a Isha o título de bebê mais rica de seu país. Hoje, aos 21 anos, ela continua sendo uma das maiores acionistas individuais do conglomerado.
EU SOU RHYCO!
Filho de Wang Jianlin, o homem mais rico da China, Wang Sicong é conhecido no país como uma espécie de bad boy das redes sociais. Embora a maioria de seus compatriotas seja extremamente pobre, Sicong adora ostentar as coisas que o dinheiro (de seu pai) pode comprar na rede social Weibo, o Twitter chinês. Nos casos mais absurdos ele costuma ser notícia até no exterior, como na vez em que presenteou seu cachorro com dois Apple Watches e, mais recentemente, no mês passado, quando deu ao animal nada menos que oito iPhones 7, lembrando que na China o smartphone custa em torno de US$ 1,2 mil (R$ 3.800). (Por Anderson Antunes)