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José Leite, Bozó Bacamarte, Raoni Assis e David Alfonso, novos nomes da arte recifense para ficar de olho || Crédito: Bruna Guerra
José Leite, Bozó Bacamarte, Raoni Assis e David Alfonso, novos nomes da arte recifense para ficar de olho || Crédito: Bruna Guerra
José Leite, Bozó Bacamarte, Raoni Assis e David Alfonso, novos nomes da arte para ficar de olho || Crédito: Bruna Guerra

O Grand Mercure Recife Atlante Plaza recebeu na noite dessa quinta-feira alguns dos novos nomes da arte recifense, como os artistas José Leite, Bozó Bacamarte e Raoni Assis. A presença dos artistas na inaguração do hotel na cidade serviu para reforçar e consolidar a preocupação do grupo à regionalização do hotel, agregando as diversas formas de arte e cultura em um mesmo lugar. A seguir, um papo com alguns dos artistas. 

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Conhecido pelo traço rabiscado, com influências de HQ, Raoni Assis entregou ao Glamurama que usa de temas que o incomodam para começar seus trabalhos. Um dos mais recentes exemplos foi a participação no #OcupeEstelita, movimento social que levou jovens à rua contra um projeto que, segundo o artista, é segregador e foi aprovado pela prefeitura do Recife. “É imprescindível a participação da arte na reformulação das ideias.”

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Inspirado na literatura de cordel e xilogravuras e traços de grafite, Bozó Bacamarte não se contenta em fazer releituras de trabalhos. Para ele, sua arte vai além e pega traços e técnicas diferentes para criar um estilo próprio. “Nada é estacionável, inclusive a arte. Existe sempre uma evolução. Do meu primeiro quadro, chamado ‘O Núcleo’, até o último, com cores, é possível ver que mudo cada vez mais.” 

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David Alfonso é um cubano que trocou os charutos pelos coqueiros do Recife. Há 8 anos na capital pernambucana, ele se considera um local: “tenho até sotaque”. Durante toda a noite ficou a ele o cargo de criar ilustrações ao clássico piano preto do Gran Mercury Recife. Inspirado na cultura popular local, David recorreu à clássica frase “o sertão vai virar mar”,  atribuída a Antônio Conselheiro em “Os Sertões”, e criou um desenho de Iemanjá e Maria Bonita sobre a superfície do instrumento. Segundo ele, esses são dois ícones que fazem parte do DNA dos recifenses. Siga a seta e veja o que eles fizeram durante a noite de experiências e muito regionalismo no Grand Mercure Recife.

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