Fora da lista de bilionários da revista norte-americana “Forbes” desde 2013, o traficante mexicano Joaquín Guzmán Loera – mais conhecido como El Chapo – perdeu o título de membro do clube dos dez dígitos atribuído a ele pela publicação em 2009 depois que surgiram evidências sobre seus enormes gastos com advogados e pela proteção de seus familiares.
Evidentemente, apesar de sua exclusão da lista, El Chapo continuou sendo considerado muito rico pela “Forbes”, mas não o suficiente para ser chamado de bilionário. Para a firma de inteligência Stratfor, com sede em Austin, no Texas, o traficante não correrá esse risco tão cedo: em um relatório assinado por Stephen Meiners, um de seus analistas seniors, El Chapo é citado como dono de uma fortuna de US$ 12 bilhões (cerca de R$38,09 bilhões), US$ 5 milhões (cerca de R$5,87 milhões) dos quais teriam sido usados para construir o túnel pelo qual ele escapou epicamente de uma prisão no México na semana passada. É dinheiro suficiente para garantir ao “CEO do crime” um lugar entre as 100 pessoas mais ricas do mundo. (Por Anderson Antunes)