Acabou a espera! Uma das estreias mais aguardadas da Netflix em 2017 finalmente acontece nesta sexta-feira, com o lançamento da segunda temporada de “The Crown”. Produzida a um custo de mais de US$ 100 milhões (R$ 330 milhões), a série sobre a ascensão ao trono e os primeiros anos do reinado de Elizabeth II é a grande aposta da gigante do streaming neste ano e, como aborda a rainha mais famosa do mundo e todo o universo de pompa, tragédias e escândalos que a cercam, é claro que promete causar.
Desta vez, o foco recai sobre os dramas familiares vividos pela monarca nos anos 1960 e no primeiro grande choque de realidade que ela teve nessa época, quando se viu obrigada a promover mudanças drásticas para não perder a coroa.
Abaixo a gente listou 6 fatos que todo fã de “The Crown” precisa saber nesta segunda fase da atração. Se liga no drama!
A política vai entrar no drama Real
O pano de fundo da segunda temporada deverá ser a Crise de Suez, também conhecida como Guerra de Suez, conflito que estourou em 1956 quando Israel declarou guerra ao Egito com o apoio da França e do Reino Unido por questões de comércio internacional. Primeiro grande imbróglio do reinado da rainha, à parte os problemas familiares, a crise aconteceu ao mesmo tempo em que seu casamento com o príncipe Philip passava por uma de suas maiores provas de fogo.
Philip, cada vez mais complexo, será destaque
Não por acaso, o duque de Edimburgo – interpretado na série pelo ator Matt Smith – deverá ganhar ainda mais destaque nesta temporada. Detalhes sobre a infância nada convencional dele e como certos acontecimentos tiveram grande impacto em sua formação virão à tona, em uma tentativa de “explicar” ao público porque ele é uma pessoa de personalidade tão complexa. Outro que vai aparecer mais nesta fase é o príncipe Charles, que será vivido por Billy Jenkins.
A princesa Margaret ainda mais ousada
Quem curtiu o estilo nada formal da princesa Margaret na primeira temporada vai adorar a presença dela nesse segundo momento da série, que mostra a irmã da rainha Elizabeth II mais pirada do que nunca. Margaret (interpretada por Vanessa Kirby) viveu sua melhor fase nos anos 1960, aproveitando todas as liberdades da época, e promete roubar a cena por conta de seu romance com o fotógrafo Antony Armstrong (Matthew Goode), com quem acabou se casando.
Claire Foy, a intérprete da rainha, dirá adeus ao papel
Pra quem se acostumou a ver Claire Foy na pele de uma Elizabeth II jovem, a notícia é triste: esta deverá ser a última temporada da atriz interpretando a monarca. A partir da terceira temporada, com previsão de estreia para o fim do ano que vem, ela deverá ser substituída pela colega Olivia Colman. O motivo da troca é simples: por causa da narrativa da série, que aborda certos momentos da rainha com grandes intervalos de tempo, não seria realista manter a mesma atriz no papel por muito tempo.
As mudanças no elenco começam no ano que vem
Peter Morgan, o criador de “The Crown”, pensa em produzir um total de seis temporadas da série, sendo que a partir da próxima muitas mudanças de elenco deverão acontecer e começam a ser moldadas a partir de agora: além de Claire, outros titulares de papeis principais da atração possivelmente serão substituídos por atores mais velhos. A maioria deles, aliás, assinou com a Netflix para trabalhar em apenas duas temporadas, o que indica grandes cortes a partir de 2018.
Quando Jackie O. encontrou a rainha…
Outra polêmica dessa segunda temporada ficará por conta da histórica visita de John Kennedy e de Jackie Kennedy ao Reino Unido, em 1961. Hospedados no Palácio de Buckingham, os dois (interpretados por Michael C. Hall, de “Dexter”, e Jodi Balfour) viveram momentos de intimidade com a rainha e com o príncipe Philip, talvez até demais: o clima de flerte entre o duque e a lendária ex primeira-dama dos Estados Unidos será bastante explorado pelos roteiristas da série, embora há quem diga que na realidade não foi bem assim. Que Deus salve a rainha! (Por Anderson Antunes)