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Jorge Paulo Lemann || Créditos: Getty Images
Jorge Paulo Lemann || Créditos: Getty Images

Para muitas pessoas, falar sobre Jorge Paulo Lemann é o mesmo que falar sobre a serenidade de quem não precisa se preocupar em pagar contas, afinal o empresário é atualmente o homem mais rico do Brasil (e 22º mais rico do mundo) com uma fortuna estimada em mais de US$ 30 bilhões (R$ 94,3 bilhões). Mas se existe alguém que não está nem aí pra tanto dinheiro essa pessoa é o próprio Lemann, que chega aos 78 anos de vida neste sábado em plena forma física e mais atuante do que nunca nos negócios.

Do bicho grilo que não perdia uma onda no Arpoador em seus anos de juventude ao bilionário dos bilionários brasileiros, Lemann de fato dá pouquíssima importância ao dinheiro que tem e está longe de ser aquele tipo que adora esbanjar a situação financeira avantajada. A seguir, a gente mostra 5 fatos que comprovam isso. Continue lendo!

Visa da região do Lago Zurich, onde Lemann mora || Créditos: Getty Images

Vida pacata na Suíça

Como é filho de pai suíço e tem dupla cidadania, Lemann decidiu se mudar para a Suíça no fim dos anos 1990 depois que um de seus filhos foi vítima de uma tentativa de sequestro no Rio de Janeiro, onde ele morava com a família. Mas engana-se quem pensa que o maior acionista da cervejaria Anheuser-Busch InBev vive como um rei no país europeu, muito pelo contrário. Por lá ele mora em uma casa bastante confortável, claro, às margens do lago Zurique mas que difere pouco das propriedades vizinhas exceto por um muro relativamente alto para os padrões locais. Guarita com seguranças, no entanto, nem pensar, já que Lemann detesta viver sendo vigiado.

Comidinhas fits, mas básicas || Créditos: Getty Images

Ele não tem luxos na mesa

Ao contrário de muitos de seus colegas no clube dos dez dígitos, Lemann não emprega chefs e segue uma dieta simples, que inclui saladas, carnes grelhadas, principalmente peixes, verduras e legumes, alimentos integrais, além de muita água e nada de álcool. Quando tem fome fora dos horários das refeições principais, ele mesmo vai para a cozinha e prepara um sanduíche, e na maioria das vezes o cardápio de casa fica por conta de sua mulher, a suíça Susanna Lemann. Nesse último caso, o bilionário assume a tarefa de lavar a louça.

Em Zurique, o homem mais rico do Brasil gosta de pedalar || Créditos: Getty Images

Ferraris na garagem? Longe disso…

São vários os bilionários que usam parte do dinheiro que acumularam para comprar brinquedinhos que só mesmo os muitos ricos podem ter, como é o caso dos carros de luxo esportivos. Lemann, no entanto, não faz parte dessa turma e prefere carros normais, desde que seguros e – principalmente quando está no Brasil – blindados. E sabe o meio de transporte que ele mais usa para se locomover no vilarejo perto de Zurique onde mora? Uma simples bicicleta, dessas que todo mundo tem, sem muitos apetrechos.

Lemann em momento relax || Créditos: Reprodução/Youtube

Nada de grifes

Apesar do status que tem, Lemann raramente usa ternos e no dia a dia prefere as calças jeans e cáqui e camisetas e camisas de cortes simples e sem estampas. Os sapatos ele faz questão de escolher aqueles com benefícios ortopédicos, que não necessariamente os mais bonitos mas duram bastante. Nesse quesito é possível dizer que o bilionário influenciou uma de suas herdeiras: Anna Victoria Lemann, mais conhecida como Toia, que é avessa a grifes e lançou há alguns anos uma marca de roupas, a Fe-lis, com foco em peças básicas e com preços acessíveis a todos os bolsos.

Jorge Paulo e Susanna Lemann || Créditos: Getty Images

Foco no trabalho

Com bilhões na conta, quem pensaria em trabalho? Pois Lemann pensa, e quase todo dia, inclusive nos fins de semana e durante viagens de férias. Focado nas empresas que controla, ele checa os dados de todas constantemente e mantém contato direito com seus executivos, o que de vez em quando até rende alguns puxões de orelha de Susanna. Para o empresário, o entre e sai do caixa delas é o que mais importa. “O dinheiro em si não me fascina, é apenas uma forma de medir se o negócio está indo bem ou não”, ele costuma dizer aos que lhe perguntam sobre o desprendimento com coisas materiais. (Por Anderson Antunes)

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