Nos 50 anos de Woodstock, 9 fatos do tipo rock ‘n’ roll sobre o festival dos festivais
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O festival dos festivais foi aberto há 50 anos || Créditos: Getty Images
A grande maioria das pessoas só ouviu falar de Woodstock, o que em parte explica porque o mais lendário festival de música de todos os tempos continua vivíssimo no imaginário popular. Afinal, quem nunca sonhou em ter participado daqueles quatro dias de loucura que duraram entre 15 e 18 de agosto de 1969?
Aberto há exatos 50 anos, o evento cultural que definiu toda uma geração hoje tem seu merecido lugar na história. Mas muita coisa a seu respeito continua tendo ares de loucura total, apesar de que é (quase) tudo verdade.
Glamurama pega carona na data especial para relembrar 9 desses fatos do tipo rock ‘n’ roll sobre o festival dos festivais. Siga a seta… (Por Anderson Antunes)
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Acredite se quiser, mas o Festival de Woodstock nasceu a partir do desejo de quatro jovens: John Roberts, Joel Rosenman, Artie Kornfeld e Mike Lang. Todos tinham vinte e poucos anos quando decidiram reunir em um só lugar os fãs da boa música para celebrar a paz e o amor, certamente sem jamais imaginar que estavam prestes a fazer história. Dinheiro também nunca foi uma prioridade para eles, que só queriam curtir uma boa vibe mesmo.
Créditos: Reprodução
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O Festival de Woodstock não aconteceu na cidade da qual emprestou o nome, mas sim em Bethel, distante mais de 110 km de Woodstock. É que os moradores da cidade que fica no estado de Nova York não gostaram nem um pouco de saber que um bando de jovens "sem lenço, sem documento" estava prestes a baixar por lá e decidiram fazer de tudo para evitar isso, forçando-os a escolher uma cidade vizinha para se reunir.
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A maioria do público de Woodstock não precisou pagar nada para estar lá. Isso porque os organizadores venderam cerca de 190 mil ingressos para o festival no dias que antecederam sua abertura, mas algo entre 400 mil e 500 mil pessoas apareceram no evento, que não tinha muita proteção contra os não-pagantes, e acabaram conferindo tudo que rolou na faixa. E tudo isso sem o menor estresse.
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Aliás, o festival quase foi abortado horas depois de começar. É que muitos artistas conhecidos pediram adiantamentos para se apresentar em seus palcos, por puro medo de trabalhar sem receber, o que forçou os organizadores a tirar leite de pedra para resolver o problema. O sufoco foi tamanho que Roberts precisou apelar a um trust fund familiar (ele era herdeiro de uma família que fez fortuna no ramo farmacêutico), mas no fim o prejuízo foi de milhões de dólares.
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5 | 9
Organizado sem muita ambição, Woodstock também teve seus momentos de caos e até de hiperinflação. Como não esperavam tanta gente, os organizadores não compraram bebidas e comidas suficientes para atender a todos e logo ficaram sem estoque. Para evitar o pior, o jeito foi aumentar - drasticamente - os preços de alguns itens vendidos no festival. Um cheeseburger de 25 centavos de dólar chegou a ser vendido por US$ 1, um escândalo de caro na época.
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Nesse caso, a ajuda veio das cidades vizinhas. Logo que souberam do aperto de comida em Woodstock, os moradores de Sullivan County, nos arredores de Bethel, organizaram um mutirão que resultou na produção de 10 mil sanduíches e na arrecadação de milhares de garrafas de água, frutas e até de kits de primeiros socorros. Quem levou tudo isso pro pessoal de Woodstock foram os soldados do exército americano estacionados em um batalhão perto do local. E de helicóptero.
Créditos: Reprodução
7 | 9
Woodstock tinha até sua própria equipe de segurança, a chamada "Please Force". Liderada por Wavy Gravy, cujo uniforme era uma fantasia do Zé Colméia, a "guarda woodstockiana" cuidava dos encrenqueiros dando-lhes tortadas na cara ou jogando água gelada neles. Durante os rateios de comida, os membros da "Please Force" também atuavam distribuindo granola de graça para o público do festival.
Créditos: Reprodução
8 | 9
Um exemplo da proporção que Woodstock atingiu está no fato de que Bethel se tornou, ao longo daqueles quatro dias de agosto, a terceira cidade mais populosa do estado de NY. As estimativas variam, mas vão de 500 mil a 1 milhão de pessoas batendo pernas na cidadezinha que hoje tem pouco mais de 4,2 mil habitantes. Governador de NY na época, Nelson Rockefeller classificou a explosão populacional como "um desastre".
Créditos: Reprodução
9 | 9
Um dos momentos mais icônicos de Woodstock, a interpretação na guitarra de "Star Spangled Banner" (o hino nacional dos Estados Unidos) por Jimi Hendrix foi assistida ao vivo por apenas 25 mil pessoas. A sorte de todo o mundo é que o grande momento do último dia do festival, que rolou às 9h de uma segunda-feira e em razão disso teve o público tímido, foi imortalizado em vídeo. Ufa!
Créditos: Reprodução
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Acredite se quiser, mas o Festival de Woodstock nasceu a partir do desejo de quatro jovens: John Roberts, Joel Rosenman, Artie Kornfeld e Mike Lang. Todos tinham vinte e poucos anos quando decidiram reunir em um só lugar os fãs da boa música para celebrar a paz e o amor, certamente sem jamais imaginar que estavam prestes a fazer história. Dinheiro também nunca foi uma prioridade para eles, que só queriam curtir uma boa vibe mesmo. || Créditos: Reprodução
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O Festival de Woodstock não aconteceu na cidade da qual emprestou o nome, mas sim em Bethel, distante mais de 110 km de Woodstock. É que os moradores da cidade que fica no estado de Nova York não gostaram nem um pouco de saber que um bando de jovens "sem lenço, sem documento" estava prestes a baixar por lá e decidiram fazer de tudo para evitar isso, forçando-os a escolher uma cidade vizinha para se reunir. || Créditos: Reprodução
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A maioria do público de Woodstock não precisou pagar nada para estar lá. Isso porque os organizadores venderam cerca de 190 mil ingressos para o festival no dias que antecederam sua abertura, mas algo entre 400 mil e 500 mil pessoas apareceram no evento, que não tinha muita proteção contra os não-pagantes, e acabaram conferindo tudo que rolou na faixa. E tudo isso sem o menor estresse. || Créditos: Reprodução
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Aliás, o festival quase foi abortado horas depois de começar. É que muitos artistas conhecidos pediram adiantamentos para se apresentar em seus palcos, por puro medo de trabalhar sem receber, o que forçou os organizadores a tirar leite de pedra para resolver o problema. O sufoco foi tamanho que Roberts precisou apelar a um trust fund familiar (ele era herdeiro de uma família que fez fortuna no ramo farmacêutico), mas no fim o prejuízo foi de milhões de dólares. || Créditos: Reprodução
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Organizado sem muita ambição, Woodstock também teve seus momentos de caos e até de hiperinflação. Como não esperavam tanta gente, os organizadores não compraram bebidas e comidas suficientes para atender a todos e logo ficaram sem estoque. Para evitar o pior, o jeito foi aumentar - drasticamente - os preços de alguns itens vendidos no festival. Um cheeseburger de 25 centavos de dólar chegou a ser vendido por US$ 1, um escândalo de caro na época. || Créditos: Reprodução
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Nesse caso, a ajuda veio das cidades vizinhas. Logo que souberam do aperto de comida em Woodstock, os moradores de Sullivan County, nos arredores de Bethel, organizaram um mutirão que resultou na produção de 10 mil sanduíches e na arrecadação de milhares de garrafas de água, frutas e até de kits de primeiros socorros. Quem levou tudo isso pro pessoal de Woodstock foram os soldados do exército americano estacionados em um batalhão perto do local. E de helicóptero. || Créditos: Reprodução
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Woodstock tinha até sua própria equipe de segurança, a chamada "Please Force". Liderada por Wavy Gravy, cujo uniforme era uma fantasia do Zé Colméia, a "guarda woodstockiana" cuidava dos encrenqueiros dando-lhes tortadas na cara ou jogando água gelada neles. Durante os rateios de comida, os membros da "Please Force" também atuavam distribuindo granola de graça para o público do festival. || Créditos: Reprodução
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Um exemplo da proporção que Woodstock atingiu está no fato de que Bethel se tornou, ao longo daqueles quatro dias de agosto, a terceira cidade mais populosa do estado de NY. As estimativas variam, mas vão de 500 mil a 1 milhão de pessoas batendo pernas na cidadezinha que hoje tem pouco mais de 4,2 mil habitantes. Governador de NY na época, Nelson Rockefeller classificou a explosão populacional como "um desastre". || Créditos: Reprodução
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Um dos momentos mais icônicos de Woodstock, a interpretação na guitarra de "Star Spangled Banner" (o hino nacional dos Estados Unidos) por Jimi Hendrix foi assistida ao vivo por apenas 25 mil pessoas. A sorte de todo o mundo é que o grande momento do último dia do festival, que rolou às 9h de uma segunda-feira e em razão disso teve o público tímido, foi imortalizado em vídeo. Ufa! || Créditos: Reprodução