Um dos artistas brasileiros mais respeitados no exterior, Seu Jorge mostra versatilidade nos palcos e nas telas. Cheio de projetos, estreia em breve na Netflix a série ‘A Irmandade’ e se prepara para mais uma turnê
Por Fernanda Grilo
NOME COMPLETO: Jorge Mário da Silva.
POR QUE SEU JORGE? Apelido dado pelo meu amigo Marcelo Yuka [1965-2019, baterista e fundador d’O Rappa]. Achávamos que o meu nome não serviria para bandleader. Nos conhecemos quando eu estava no começo do meu grupo, Farofa Carioca.
FAZER CINEMA NO BRASIL: Privilégio.
STREAMING OU CINEMA: Estamos em rota.
O QUE FALTA ENTENDER: Que o cinema brasileiro tem muito prestígio no mundo.
UM LUGAR NO MUNDO: O túmulo da minha mãe.
UMA FRASE: “Quem não sabe criar filho cria neto.”
SHOW NO BRASIL OU NO EXTERIOR: Música é música em qualquer lugar do mundo. O papel do artista é fazer as pessoas ficarem encantadas e emocionadas, seja onde for.
QUEM DESCOBRIU O SEU JORGE: O clarinetista Paulo Moura.
UM VÍCIO: Tabaco.
UMA MANIA: Ouvir música alta enquanto tomo banho.
CANTAR OU ATUAR: Ambos
CONTRADIÇÃO: O momento do Brasil. Em que nós vemos muita gente contra a diversidade em um país tão diverso. UM PEDIDO: Temos que nos unir. Nunca vi o brasileiro tão dividido, todas as vezes que o povo está junto, o Brasil tem um caminho melhor.
TIME DO CORAÇÃO: Flamengo.
SE FICASSE INVISÍVEL POR UM MINUTO… Invadiria a Casa Branca.
UMA MÚSICA: “Peter Gast”, do Caetano Veloso.
UM FILME: ‘Cinema Paradiso’, do Giuseppe Tornatore.
QUEM VOCÊ GOSTARIA DE SER? Um vendedor de flores.
O QUE FALTA NA SUA CASA: Nesse momento, as minhas filhas (Flor de Maria, Maria Aimée e Luz Bella)
UM LIVRO: ‘O Povo Brasileiro’, do Darcy Ribeiro.
UM EXERCÍCIO: Corrida.
PERSONALIDADE QUE MARCOU SUA VIDA: John Abercrombie,
UM SHOW IMPERDÍVEL: Seu Jorge, em Nova York, em outubro.
UM DESTAQUE RECENTE: Ter participado de ‘Marighella’ [filme de Wagner Moura].
O QUE VOCÊ ACHA DA SITUAÇÃO ATUAL DO BRASIL: Falência