Eduardo Giannetti da Fonseca, além de renomado economista, cientista social e
professor, se tornou um especialista no tema Felicidade. Aqui, num papo rápido e
revelador.
O dia mais feliz de sua vida…
O dia mais feliz não sei
dizer; mas momentos de intensa, quase absurda felicidade, posso lembrar: o
nascimento do meu filho Joel, o parágrafo inicial de um novo livro, um beijo à
beira-mar. Há momentos que redimem o existir.
O último
pensamento antes de adormecer…
Depende do que me aconteceu
naquele dia. Se eu chegar algum dia a ser um bom escritor descreverei o que se
passa em minha mente na deliciosa transição entre a vigília e o sono.
Quando uma mentira vale a pena?
Kant diria nunca. A
tradição inglesa, mais humana e pragmática, diria: às vezes. A vida civilizada
não se sustentaria sem um módico de mentira. O problema é saber até onde ir:
onde passa um boi, passa a boiada. Nada substitui o bom-senso e uma essencial
boa-fé. Nietzsche está certo: A principal mentira é aquela que contamos a nós
mesmos; mentir para os outros é a exceção.
Onde
investe seu dinheiro?
Sou tão conservador nesse ponto que chego a
sentir uma ponta de vergonha.
Na sua lápide gostaria de
ver escrito…
Agora eu sei.