Ping Pong


O antropólogo, escritor e executivo Rodolfo Gutilla é um profundo conhecedor da poesia hai-cai. Também é autor do livro A Casa do Santo e o Santo de Casa, que analisou o mito de São Judas Tadeu. Sensível e bem antenado com as palavras e seus significados poéticos, aqui, num papo revelador e sublime.


Se sua vida inspirasse um hai-cai, quais as duas primeiras palavras que estariam nele?Libélula e açude. A libélula tem um ciclo de vida muito curto e incerto. Me identifico com ela. O açude é o contraponto da libélula. É a água parada que se renova com muita calma.


Onde se imagina daqui a 10 anos?
Escrevendo e vivendo da literatura na minha fazenda ou em Paris (risos).


A melhor música para se ouvir na hora de escrever?
A música interior.


O que te faz dar uma gargalhada?
Uma narrativa que exponha a miséria humana no sentido da limitação que todos nós temos. A risada vem quando me reconheço na narrativa, esse insight é divertido!


Se Rodolfo se encontrasse com Rodolfo, como se cumprimentariam?
Você está atrasado!

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