Entre goles de um cabernet sauvignon chileno e colheradas de um gran bollito, à mesa do restaurante Parigi, em São Paulo, o criminalista Márcio Thomaz Bastos, agora na posição de acusado, discutia com seu advogado, Arnaldo Malheiros, uma estratégia de defesa. Ao Glamurama, Malheiros disse que não há do que se defender. Afirma que Bastos está na plenitude de seu exercício profissional.
Sobre a acusação que um procurador da República fez a Bastos, de que teria recebido de seu mais novo cliente, Carlinhos Cachoeira, dinheiro vindo de crime, Malheiros fez uma grande revelação: “Mas quem disse que foi o Carlos Cachoeira quem pagou os honorários?”. E quem pagou?, perguntou Glamurama. Bastos vai receber R$ 15 milhões, dos quais um terço já foi pago. “Houve um único pagamento, feito por um empresário parente dele [Cachoeira]”, afirmou Malheiros.