Única rainha reinante da Europa desde a morte de Elizabeth II do Reino Unido, Margrethe II da Dinamarca pode ter se inspirado na “Operação Downsizing” que Charles III iniciou na Casa Real de Windsor logo que herdou instantaneamente a coroa britânica de sua mãe, morta no último dia 8. É que conforme anunciado oficialmente nessa quarta-feira (28), a monarca dinamarquesa decidiu que a filha e os três filhos de seu caçula, o príncipe Joachim, terão seus títulos principescos removidos no primeiro dia de 2023, quando deixarão de ser tratados individualmente por “Sua Alteza Real” para serem estilizados como “Suas Excelências”.
A medida, obviamente, não se aplica aos quatro herdeiros de Frederik, primogênito da soberana de 82 anos e príncipe-herdeiro da monarquia que é uma das mais sólidas do velho continente, e que um dia comandará. E tal como o novo rei britânico, a chefe da Casa Real de Glücksburg, fundada em 1825, visa torná-la menos custosa e mais eficiente, enxuta e com uma melhor sinergia com graças ao corte de seu número de membros na ponta de sua pirâmide.
Como GLMRM contou nessa terça-feira (27), Charles demitiu, apenas nas últimas semanas, mais de 200 funcionários da realeza que ele agora representa e com o mesmo objetivo final de Margrethe, sua “prima” (é por essa definição de parentesco que os ‘royals’ europeus se tratam na intimidade), que parece tê-lo tido como “inspiração”. O rei ainda pretende promover muitas mudanças desse tipo, inclusive a de manter como “cabeças” de seu reinado apenas sua irmã e três irmãos, e os novos princesa e príncipe de Gales, Kate Middleton e seu herdeiro natural, William.
Daí para baixo na família de sangue azul mais famosa do mundo, seus membros seriam “aposentados” imediatamente.