Um artigo recente da “Bloomberg” colocou em cheque o título do americano Brian Armstrong de “maior bilionário das criptomoedas do mundo”. Armstrong, de 38 anos, é o cofundador da plataforma de negociação de bitcoins e afins, uma das maiores do ramo e com ações negociadas na bolsa de valores eletrônica NASDAQ desde o ano passado. Seu valor de mercado está na casa dos US$ 48 bilhões (R$ 266,3 bilhões), e Armstrong, que é dono de aproximadamente 19% da empresa, tem estimados US$ 9,2 bilhões (R$ 51 bilhões) de seu capital.
A cifra gigantesca, no entanto, seria muito menor do que a fortuna do chinês naturalizado canadense Changpeng Zhao teria, segundo a “Bloomberg”. Changpeng, que prefere ser chamado de “CZ”, é o fundador da Binance, de longe a maior plataforma de negociações de criptos do mundo, que movimenta entre US$ 40 bilhões (R$ 222 bilhões) e US$ 170 bilhões (R$ 943,3 bilhões) em moedas digitais.
A Binance também tem ações negociadas na NASDAQ, e sua capitalização é de mais de US$ 80,3 bilhões (R$ 445,6 bilhões). O que ninguém sabia até agora é que, por meio de uma estrutura de holdings cruzadas, CZ possui nada menos que 90% de seu capital, o que aponta para um patrimônio pessoal de US$ 72,3 bilhões (R$ 401,2 bilhões). É o suficiente para colocá-lo na lista dos 15 homens mais ricos do mundo, acima do espanhol Amancio Ortega, dono da Zara.