As ações da Victoria’s Secret negociadas na Bolsa de Valores de Nova York dispararam quase 6% no pregão dessa quinta-feira, menos de 24 horas depois da estreia do polêmico documentário que tirou alguns esqueletos escondidos no armário do maior acionista e CEO da gigante das lingeries, Les Wexner.
A companhia que transformou Gisele Bündchen em supermodelo também anunciou que 160 profissionais que trabalham no setor administrativo de seu quartel-general em Ohio receberão o aviso prévio em breve.
O corte em massa, no entanto, que deverá gerar uma economia de US$ 40 milhões (R$ 216,2 milhões) anuais aos cofres da combalida VS, não agradou os investidores, razão pela qual os papeis da fabricante de sutiãs e afins terminaram a última quarta-feira valendo 4,3% a menos do que no fechamento do dia anterior.
Números, porcentagens e cifras, aliás, são bastante úteis para exemplificar a queda da VS como empregadora mais desejada pelas top models para pária fashion totalmente desconectada com a realidade atual do mundo da moda e sua clientela. E nenhuma explicita isso melhor do que sua capitalização de mercado, que no começo do ano era de US$ 4,6 bilhões (R$ 24,9 bilhões) e agora, pouco mais de um semestre depois, equivale à metade desse valor.