Prepare seus óculos de realidade virtual e ajuste sua sensibilidade artística porque a arte está indo para lugares onde os pincéis tradicionais jamais poderiam alcançar. Estamos falando de um mercado que já movimenta estonteantes US$ 2,4 bilhões (R$ 11,7 bilhões)!
De Londres a Paris e até Hong Kong, galerias de arte virtuais estão sendo verdadeiras atrações do novo epicentro do mundo das artes, oferecendo experiências que vão desde elas mesmas, como na forma de cenários em jogos criados com a Inteligência Artificial, até o uso de realidade aumentada para dar vida aos personagens das obras de arte que expõem diante dos olhos de seus frequentadores.
Mas, calma, tem mais! Quem poderia imaginar que um dos eventos artísticos mais badalados do ano seria justamente no metaverso? Foi o caso do Metaverse Art Week, que aconteceu em Decentraland entre os dias 19 e 23 de julho deste ano. Mais de 60 artistas de comunidades virtuais expuseram suas criações visionárias, capturando a imaginação de todos os presentes.
E quando dizemos todos, incluímos Mark Zuckerberg, que participou de um painel VIP discutindo desde suas ambições para o metaverso até a influência da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) na emergente Web 3.0.
Julho também foi o mês em que a Givenchy sacudiu o cenário artístico virtual com uma exposição que arrebatou o coração de entusiastas e experts. A exibição foi um hit não apenas no metaverso mas também nas plataformas sociais como Instagram e TikTok da Givenchy Beauty, gerando burburinho e definindo tendências em comunidades que abrangem arte e tecnologia.
O que se vê a partir de tudo isso é nada menos que uma revolução silenciosa, uma hibridização de arte, tecnologia e digitalização que está remodelando o que consideramos ser um espaço de exposição. O resultado? Uma forma completamente nova de apreciar quadros, esculturas e afins, desafiando as fronteiras entre o real e o virtual, e tornando essas peças artísticas contemporâneas mais acessíveis e emocionantes do que nunca.
Uma nova era na qual navegar entre pixels e pinceladas, uma realidade, tem o potencial de expandir algo que ainda é visto como “coisa de rico”, a fim de de torná-lo mais inclusivo do que jamais imaginado pelas mentes mais criativas.