Parte beneficiada do maior divórcio da história, MacKenzie Scott – ex-mulher de Jeff Bezos, fundador da Amazon – não corre o risco de assumir a vice-liderança do ranking de desenlaces bilionários por conta do que anunciou na última segunda-feira (26): ela está se divorciando do professor de ciências Dan Jewett, com quem trocou alianças há menos de um ano.
Na ocasião, Scott e Jewett assinaram um acordo pré-nupcial que a blindou de qualquer eventual tentativa da parte dele para tirar-lhe seus bilhões e estabeleceu com precisão que o professor não teria nenhuma vantagem financeira caso se tornasse litigioso, o que não aconteceu e nem deverá acontecer.
Além disso, como uma das maiores acionistas individuais da gigante do e-commerce, Scott precisa seguir à risca um código de conduta da empresa que obriga seus sócios relevantes a se protegerem de qualquer forma caso seus casamentos também terminem em divórcios, como uma forma de evitar que a entrada em cena de um “acionista aliene” recebedor de papeis da Amazon de um cônjuge que os possuísse e fosse obrigado a dividi-los com seus ex-amores, por não ter preparado um “prenup” antes de dizer o “sim”.
Scott, dona de uma fortuna atual de US$ 33,7 bilhões (R$ 181,6 bilhões), levou para casa 4% da Amazon em 2019, quando se divorciou de Bezos, com quem subiu ao altar em 1994 sem nenhum documento do tipo oficializado. Seu patrimônio, no entanto, está em ritmo de diminuição em razão de sua detentora ter assinado pouco tempo depois de receber a bolada o “The Giving Pledge”, grupo de ricaços do mundo inteiros que se comprometem a doar pelo menos a metade dos bens que têm para a caridade.
A propósito, tanto no site institucional do “The Giving Pledge” quanto no de relações de investidores da Amazon, o nome de Jewett, que antes figurava em ambos, não está mais em nenhum dos dois.