O que esperar do GP da Holanda que tem pista com inclinação maior que Indianápolis

Foto: Reprodução/Instagram

A categoria mais disputada do mundo do automobilismo está de volta. Isso mesmo: para alegria dos fãs, as famosas férias de verão acabaram e a F1 está de volta com força total para completar a temporada que ainda conta com mais 10 etapas até o final do ano, e uma delas sendo o tão aguardado Grande Prémio de São Paulo, em Interlagos.

Depois de mais de 15 dias sem corrida, a F1 desembarca em Zandvoort para o Grande Prêmio da Holanda, a 14ª etapa do calendário. O último vencedor foi justamente Max Verstappen, o atual campeão do mundo e mais cotado para levar pra casa o título deste ano também. Com 314 pontos ele se distancia de Sergio Perez, seu companheiro de equipe e segundo colocado no campeonato com 189 pontos.

A torcida laranja conhecida como Orange Army

 A famosa torcida laranja do Super Max tem dominado as arquibancadas e se tornando uma marca registrada com sinalizadores e fumaças laranjas, que dominam os ares em alguns circuitos como Red Bull Ring, por exemplo. Porém, diante de algumas reclamações, os organizadores do evento pretendem evitar esse acontecimento que, além de causar danos à saúde dos próprios torcedores, também causa a falta de visibilidade para os pilotos, que já reclamaram sobre essa questão.

Imre Van Leeuwen, diretor do GP da Holanda, comentou sobre o ocorrido com o site motorsport.com e disse:  “Isso também é perigoso para os pilotos. Salvo engano, dois anos atrás, durante a volta de aquecimento de pneus na Áustria, os pilotos tinham pouca visibilidade. E isso é algo que um torcedor normal não sabe. Eles apenas viram dois caras com um sinalizador, depois eram quatro caras, depois oito, depois 16 e 32. Agora, temos que interromper isso.”

Uma das medidas implementadas para evitar o uso de sinalizadores durante o final de semana de corrida será através de painéis, telas de LED. Agora resta saber se realmente esse pedido será respeitado.

Sobre a pista

A distância total é de 306,587 km, o que comporta 72 voltas ao longo da corrida no domingo, que terá a largada iniciada às 10h da manhã pelo horário de Brasília.

Mas qual é o grande diferencial dessa pista? Com curvas de 9 e 18 graus de inclinação, Zandvoort consegue ser mais inclinada que a pista de Indianápolis. As curvas mais curiosas do circuito são justamente a 3 e 14, que chamam atenção e ameaçam a física.

A Holanda voltou para o calendário da F1 em 2021, e desde então Verstappen tem dominado com as duas vitórias e as duas poles posições.

Como isso interfere no desgaste dos pneus?

Por conta das características da pista, o rendimento dos pneus acaba se elevando a um desgaste excessivo, portanto será um desafio para os pilotos manter uma boa administração dos pneus na pista e as equipes em manter a melhor estratégia para preservar o máximo possível, sem perder tempo com muitos pit stops e ter jogos de pneus o suficiente.

Frágil! Melhor prevenir do que remediar

Faz duas corridas em que os troféus de primeiro colocado têm sofrido algumas quedas e quebras. Para que isso não aconteça, o Instagram oficial do GP da Holanda deixou um recado claro: “Vamos quebrar recordes, não troféus.”

 Lembrando que na última corrida em Spa-Francorchamps, a Red Bull sem querer deixou o troféu de Verstappen cair durante a calorosa comemoração da dobradinha da equipe com o P1 de Verstappen e P2 de Perez. Mas essa não foi a única vez, na verdade tudo começou na Hungria, com Lando Norris conquistando P2 na corrida e catapultando o troféu de porcelana de Verstappen de primeiro colocado direto para o chão, enquanto estourava o champagne em grande estilo, como já fazia desde seus tempos de F2.

 

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