Nesta terça-feira (18) é dia de celebrar Nelson Mandela, ex-presidente sul-africano, ganhador do Nobel da Paz e um dos principais líderes na luta contra o Apartheid, um regime de discriminação racial na África do Sul. O dia foi oficialmente declarado pelas Nações Unidas em novembro de 2009, com o primeiro Dia Mandela da ONU realizado em 18 de julho de 2010.
“Está em suas mãos tornar o mundo um lugar melhor”
Nelson Mandela
Primeiro presidente democraticamente eleito na África do Sul e defensor dos direitos humanos, sua luta contra o regime racista e segregacionista o levou à prisão, sendo mantido em cárcere por 27 anos.
Relembre alguns fatos que marcaram a sua trajetória
Nascido Rolihlahla Mandela, no dia 18 de julho de 1918, na vila de Mvezo, na África do Sul – o “Nelson” foi adicionado durante a escola primária por uma professora, em Qunu -, Mandela cursou duas universidades, mas não concluiu nenhuma delas. Em 1939, começou um curso de bacharelado em Artes na Universidade de Fort Hare, mas foi expulso por participar de um protesto estudantil. Em seguida, começou a estudar Bacharel em Direito na Universidade de Witwatersrand, abandonando a universidade em 1952, sem se formar.
Em 1958, casa-se pela segunda vez, com a assistente social Nomzamo Winnie Madikizela, com quem teve duas filhas. Os dois se divorciam em 1996.
Em 1962, foi preso por participações em protestos e por viajar ilegalmente ao exterior. Em 1964, sofreu uma nova condenação, desta vez à prisão perpétua, acusado de traição e sabotagem. Ele foi solto após 27 anos.
Em 11 de fevereiro de 1990, dia em que foi liberado da prisão, aparece cercado por uma multidão e de mãos dadas com a mulher Winnie. Nove dias antes, na abertura do parlamento, o presidente Frederik de Klerk declarou que o apartheid havia fracassado. O estado de emergência, então, é cancelado, e a lei sobre locais públicos separados é abolida. De Klerk e Mandela iniciam um processo de negociação. O CNA sai da ilegalidade e suspende a luta armada.
Em 1993, Mandela ganha o Prêmio Nobel da Paz ao lado do último presidente do regime de apartheid, Frederik de Klerk, pelas negociações que transformaram uma ditadura racial em democracia multirracial.
Em 5 de dezembro de 2013, às 20h50min (16h50min, horário de Brasília), Mandela morre aos 95 anos, após ser internado com infecção pulmonar.