Marisa Monte será embaixadora do USP Diversa, programa de doação voltado para o financiamento de bolsas de permanência estudantil da universidade. Segundo o site da instituição, Marisa visitou a reitoria nesta quinta-feira (15) para se encontrar com o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior e a vice-reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda. No encontro, o trio discutiu a realização de ações conjuntas para promover a inclusão social, o acolhimento e a utilização da arte como instrumento de integração e bem-estar.
A cantora falou da importância de incorporar ações afirmativas nas instituições: “O ingresso em uma universidade é algo transformador, não só para a pessoa que entra, mas também para todos os que estão à sua volta. Transforma a vida dos pais, dos irmãos, de toda a sociedade. Aumentar a inclusão e a diversidade é um problema de todos nós, por isso é importante que a sociedade veja o trabalho que a USP faz”.
A artista se comprometeu ainda a participar de campanhas para divulgar o programa USP Diversa e outras ações para sensibilizar a sociedade sobre a importância da inclusão e das políticas de permanência estudantil nas universidades.
“A inclusão é uma coisa que, uma vez que acontece, ninguém tira de você. É algo que reflete na sua vida inteira, não envelhece, só melhora, só cresce e vai refletir nas gerações depois de você, inspirando as pessoas a acreditar que são capazes de viver essa experiência de ter acesso à educação de qualidade”.
Espaço Imaginário no Incor
Marisa Monte também apresentou um projeto, que está sendo desenvolvido por ela com a cardiologista Ludhmila Hajjar, para a criação do Espaço Imaginário Marisa Monte no Incor. O espaço será uma plataforma de vivência artística e cultural para que pacientes, acompanhantes e funcionários desfrutem de um ambiente lúdico que ofereça alívio emocional e redução do sofrimento dentro da rotina de uma instituição de saúde.
Financiado por doações de pessoas físicas e jurídicas, o Espaço Imaginário contará com biblioteca híbrida, tablets, instrumentos musicais, caixas de som e uma programação de atividades culturais e educacionais. Depois de implantado, o modelo deverá ser replicado em outros espaços da USP e de outras instituições.