Imóvel histórico que abrigou sede da Gucci em Londres está à venda por mais de R$ 350 mi

Foto: View Pictures/Universal Images Group via Getty Images

O imóvel mais caro à venda atualmente no chiquérrimo bairro do Mayfair, em Londres, e especificamente na igualmente elegantérrima Grafton Street de lá, tem um provenance e tanto. Não bastasse ter sido construído no começo dos anos 1770, época em que o estilo Georgiano de arquitetura bombava no Reino Unido, e com a assinatura de um arquiteto bastante renomado naqueles tempos – Sir Robert Taylor – o mais do que bem localizado pied-à-terre em questão ainda tem o diferencial de ter sido o quartel-general britânico da Gucci durante uma década.

Com 1,3 mil metros quadrados de área privativa, pé direito com 6 metros de altura em todos os ambientes de seus seis andares, incluindo porão e sótão, a propriedade foi comprada pela maison italiana em 1998, quando esta estava sob a direção-criativa de Tom Ford. Reformada durante dois anos, e decorada com os melhores e mais elegantes móveis, a townhouse abrigou a sede da Gucci nos domínios de Elizabeth II entre 2000 e 2010.

Desde então, a grife de moda que pertence ao gigante francês de marcas de luxo Kering mantém seu escritório no mesmo prédio mais modernoso em que fica a matriz do conglomerado em terras britânicas, no número 62 do Buckingham Gate, perto do museu Tate Modern da capital da Inglaterra. Mas o endereço do Mayfair ainda pertence ao dono da Gucci, que recentemente o listou nos classificados por £ 55 milhões (R$ 351,4 milhões), para quem quiser comprá-lo, ou £ 40 mil (R$ 255,6 mil) semanais, no caso daqueles que preferirem alugá-lo.

Ambas as ofertas são válidas tanto para os que quiserem usá-lo como residência, conforme sua função inicial depois de ser erguido no século 18, ou como ponto comercial ou corporativo. Controlada há 22 anos por um fundo imobiliário do Kering, a edificação histórica foi tombada como patrimônio arquitetônico bem antes disso, e é uma das poucas em sua categoria entre as londrinas cujas plantas atuais não diferem muito das originais, característica que a torna ainda mais exclusiva.

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