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Skorpios
Foto: Reprodução/ Yann Arthus-Bertrand/CORBIS

Foi marcada para 2024 a abertura do resort de luxo que funcionará naquela que certamente é uma das propriedades de alto padrão mais famosas do mundo, e talvez a mais icônica de todas: a ilha de Skorpios, que fica na costa ocidental da Grécia, bem no meio do Mar Jônico que banha o noroeste do país.

A propriedade foi vendida em 2013 por Athina Onassis para o bilionário russo Dmitry Rybolovlev, que desembolsou US$ 190 milhões (R$ 1 bilhão) para tê-la em uma disputa que contou ainda com Giorgio Armani e Bill Gates. Desde então, ele investiu mais algumas centenas de milhões de dólares para torná-la um local de hospedagem para poucos e bons.

Skorpios é minúscula, com pouco mais de 810 mil metros quadrados de área total. Mas seu histórico é único. Sua fama surgiu em 1963, quando o falecido armador grego e notório bon vivant Aristóteles Onassis, avô de Athina, pagou US$ 10 mil (R$ 54,4 mil) – ou cerca de US$ 95 mil (R$ 516,5 mil) atualizados – para se tornar seu dono.

Daí em diante, o lendário magnata a usou para dar festas de arromba e receber seus amigos famosos e poderosos, sempre ao lado de suas “esposas-troféu”: Maria Callas, com quem ele foi casado entre 1959 e 1968, e Jacqueline Lee Kennedy Onassis, sua mulher entre 1968 até seu último suspiro, em 1975.

Onassis deixou a ilhazinha e a metade de todos seus outros bens para sua única filha, Christina Onassis, a mãe de Athina que morreu em 1988 e, por sua vez, escolheu como herdeira a ex de Doda Miranda, que odeia os holofotes e foi vista pela última vez mais de seis meses atrás (no casamento de uma amiga e aparentando ter, segundo outros convidados do casório, bem mais do que seus 37 anos).

A amazona profissional que confia mais em cavalos do que em pessoas, no entanto, só tomou posse da ilha quando completou 18 anos, em 2003, e recebeu a primeira parte da herança, algo em torno de US$ 800 milhões (R$ 4,3 bilhões). Três anos depois, em seu 21º aniversário, Athina embolsou outros US$ 2,1 bilhões (R$ 11,4 bilhões) da fortuna construída por Onassis. A outra metade do montante foi para a Fundação Onassis, que tem aquela que já foi chamada de “menina mais rica do mundo” como controladora.

‘Ilha amaldiçoada’

Voltando à Skorpios, Rybolovlev tem como objetivo transformá-la no lugar de férias ou descanso mais exclusivo de que já se teve notícia, com diárias na casa dos US$ 250 mil (R$ 1,4 milhão), em parte justificáveis por seu provenance. Aliás, tanto Onassis quando Christina e também o filho mais velho dele, Alexander, que morreu com 24 anos, em 1973, em um acidente de carro, estão sepultados lá. Athina visitou os túmulos dos três nas duas ou três vezes na vida em que pisou na ilha, que evitava frequentar por considerá-la “amaldiçoada”, tanto quanto o resto de seus outros bilhões. “O dinheiro só trouxe infelicidade para minha família”, disse certa vez a última Onassis, em uma ocasião em que também revelou a intenção de “se livrar” de suas riquezas e ficar com “apenas” US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão).

Com estimados US$ 6,6 bilhões (R$ 35,9 bilhões) na conta, Rybolovlev é dono da maior produtora de fertilizantes da Rússia e também tem uma coleção de obras de arte estimada em mais de US$ 2 bilhões (R$ 10,9 bilhões). Outro imóvel famoso que integra seu portfólio imobiliário é a cobertura La Belle Époque, que fica em Mônaco, na qual o banqueiro Edmond Safra, seu antigo proprietário, morreu em um incêndio criminoso em 1999. O membro do clube dos dez dígitos e conterrâneo de Vladimir Putin a comprou em 2010, por US$ 400 milhões (R$ 2,2 bilhões).

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