O Circuito Gilles Villeneuve, localizado em Montreal, foi palco da corrida número oito do calendário que teve vitória do bicampeão Max Verstappen, chegando à marca de quarenta e uma vitórias na carreira, igualando a Ayrton Senna, uma lenda da história do automobilismo.
Com muita ação na pista e mais de 340 mil pessoas durante todo o final de semana, a classificação já foi uma grande promessa. Com chuva, troca de pneus, rádios furiosos e até mesmo chuva de punições, o grid de largada passou por algumas mudanças, devido às punições de Yuki Tsunoda, da AlphaTauri, Nico Hulkenberg, da Haas, e Carlos Sainz, da Ferrari.
Bem diferente da classificação, que choveu até dizer chega, na corrida a pista se manteve seca e sem previsões de chuva, o que muda o acerto dos carros e causa uma certa dorzinha de cabeça às equipes, embora pareça um simples fenômeno inofensivo.
Por ser uma pista muito estreita com curvas que geram uma pressão absurda dos pneus e freios, já era esperada essa degradação excessiva. Justamente esse foi um dos problemas que fez o piloto da Mercedes, George Russell, abandonar a corrida na volta de número 55 por problemas no freio dianteiro esquerdo.
Apesar do pódio ter sido composto apenas por campeões do mundo – juntos eles somam 11 campeonatos mundiais -, com Max Verstappen em P1 conquistando a vitória número 100 da Red Bull, Fernando Alonso em P2 (que agora tem 117 pontos no campeonato contra 126 de Pérez, o segundo colocado na tabela atualmente) e, por fim, Lewis Hamilton, da Mercedes, em P3, que aos poucos vem se recuperando de uma temporada difícil.
Is this the most decorated F1 podium of all-time?!
— Formula 1 (@F1) June 18, 2023
Seven titles for Lewis Hamilton
Two titles for Fernando Alonso
Two titles for Max Verstappen
23 titles (11 Driver, 12 Constructor) for Adrian Newey
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Mas, mesmo assim o piloto do dia foi o tailandês Alexander Albon, da Williams, que operou um verdadeiro milagre durante 70 voltas, sendo 59 delas com o mesmo jogo de pneus duros. Ele se manteve no Top 10, segurando sua posição até o fim para que sua equipe conseguisse pontuar.
Já na classificação, Albon tirou um coelho da cartola, conseguindo passar para o Q3 pela terceira vez com a Williams, o que é sem dúvida uma conquista grandiosa para a equipe, mas que não se iguala a um P7 na corrida e os seis pontos no campeonato, os primeiros que a equipe conquista desde o GP do Canadá, em 2017.
Mas, além da Williams, a Ferrari foi uma equipe que mereceu reconhecimento também, largando lá atrás com Charles Leclerc em P10 e Carlos Sainz em P11. Ainda tiveram que recorrer a uma troca da prancha do carro de Leclerc no meio do grid de largada.Mas, o que parecia ser o começo de mais uma corrida mal sucedida, foi o término de uma dupla presente no Top 5, com Leclerc em P4 e Sainz em P5, trazendo bons pontos para casa.
Para aqueles que se perguntam do que se trata essa prancha no carro, aqui vai uma breve explicação: a prancha que vai da parte traseira até as rodas dianteiras é um sistema desenvolvido para evitar danos no assoalho do carro, e ainda permite que ele mantenha uma distância mais segura em relação ao solo. Quando vemos aquelas imagens clássicas, saindo faíscas da parte traseira do carro, é a prancha em contato com o asfalto que provoca isso, e em muitas vezes não é uma coisa ruim.
Resultado do Grande Prêmio do Canadá:
? FINAL CLASSIFICATION (LAP 70/70) ?
— Formula 1 (@F1) June 18, 2023
How we crossed the line in Montreal!#CanadianGP #F1 pic.twitter.com/rny6wnJjAs