Experiência imersiva e os bastidores de uma equipe de F1 no GP Brasil

A relojoaria de luxo, IWC Schaffhausen convidou a jornalista, Giovanna Conti para ter uma experiência exclusiva com a marca na Fórmula 1, no Grande Prêmio de São Paulo em Interlagos.

Como patrocinadora da equipe de ponta, na principal categoria do automobilismo mundial, a IWC reuniu alguns convidados durante o final de semana para levá-los ao Paddock e também ao hospitality da Mercedes. É uma experiência que não se pode pagar, apenas sendo convidado, por isso torna-se ainda mais mágico e único. 

 

 

Carta aberta sobre a experiência 

Ao ficarmos no hospitality da Mercedes, pudemos tomar café da manhã e observar toda a movimentação que acontecia internamente, desde o pessoal da própria Mercedes até  os de outras equipes. É o lugar mais interessante para se ficar na F1. Poder andar por ali e ver as equipes, os pilotos passando, e ainda ter a oportunidade de conhecer as instalações da Mercedes de pertinho. 

 

Dentro do box da Mercedes – F1

Durante a visitação dos boxes a Mercedes abre a garagem para que os convidados possam ver de pertinho os carros e ainda fazer registro daquilo que queiram, no próprio pit lane da equipe. 

 

 

Ver os carros tão próximos e tirar fotos é sempre uma oportunidade única, e durante esse tempo aqueles que trabalham na Mercedes ainda ficam à disposição para tirar dúvidas e auxiliar no que for necessário. Todos são sempre muito solícitos e educados. 

Durante esse momento é possível ver o mar de gente nas arquibancadas e na visitação. É sempre muito empolgante observar como o automobilismo faz parte da vida de tantas pessoas, que realmente amam aquele esporte incondicionalmente. 

Durante esse momento que passei tão próxima aos carros, me preocupei em observar cada parte com a mais absoluta atenção e delicadeza. São tantos detalhes e recursos que passaria horas a fio apenas observando. Os carros por fora são de tirar o fôlego, mas por dentro, na parte do cockpit é mais alucinante ainda. 

Após essa primeira visita​​ aos boxes ocorreu o único treino livre do final de semana, o qual pudemos assistir do hospitality no começo, e do meio pro final dentro dos boxes.

 

Assistir da garagem – Mercedes 

Sem dúvida esse foi o momento do final de semana. Se perguntarem qual foi a hora mais especial, da qual nunca mais vou me esquecer… diria que essa. 

Não é todo dia que se tem o privilégio de ficar frente a frente com os carros e toda a estrutura da Mercedes, assistindo diretamente dos boxes, com fones de ouvidos, ouvindo todos os rádios, conversas internas e ainda com um guia da Mercedes que explicava cada momento do treino e da movimentação do box. O momento em que me vi ali dentro, assistindo Toto Wolff em sua mesa, os carros na garagem com os pilotos conversando no rádio, os mecânicos trabalhando, foi como se uma chave virasse na minha mente.  

 

Ver ao vivo os carros passando pelo pit lane, recolhendo para o box, parados esperando para retornar à pista, é um sentimento indescritível. É algo tão único e ao mesmo tempo tão distante, já que pouquíssimas pessoas têm esse privilégio. Automaticamente não tem como não se sentir imensamente grato. 

Mas tudo isso fica na memória, já que é estritamente proibido tirar qualquer foto dentro dos boxes. Por uma questão de segurança a própria equipe proíbe fotos. Já que todas as informações são expostas e isso pode acabar parando no conhecimento de outras equipes, rivais. O universo da Fórmula 1 tem muito disso.

É um mundo à parte que tem milhares de peculiaridades, e dessa vez além de um paddock lotado a organização resolveu colocar uma banca de frutas, com água de coco e uma variedade enorme de frutas frescas. A melhor ideia possível. 

E o resultado disso, vocês devem estar se perguntando. Todos amaram e se deliciaram com um pouquinho da diversidade da fruticultura brasileira. Foi o melhor feedback possível.  

 

Dentre as milhares de regalias, uma delas é a parte gastronômica. Diga-se de passagem que uma parte importante também, já que a comida servida na Mercedes é uma das melhores que já provei. O menu tem desde entrada, até prato principal e sobremesa, com uma variedade de opções.  

 

No photos, please! 

A segunda e última experiência dentro dos boxes pode talvez não superar a primeira, já que assistir de dentro da garagem com toda a movimentação da equipe, é algo inolvidável. Mas também foi fascinante. 

Tivemos um guia completo por dentro do box, além daquela parte que é possível ver pela televisão. Muito além disso, trata-se de uma experiência mais imersiva, onde observamos o assoalho do carro com todas as explicações possíveis, uma espiadinha na reunião dos pilotos com os engenheiros, os pneus, os cobertores de pneus. Literalmente um tour completo e guiado pelos especialistas que entendem tudo do funcionamento da garagem. 

 

A parte onde meu mundo caiu foi referente a essa foto. Enquanto prestava atenção na explicação sobre a prancha e o assoalho do carro, me virei para dar uma olhada geral por dentro da garagem, e sem esperar me deparei com os capacetes, na minha lateral. 

 

Os capacetes do George Russell e de Lewis Hamilton, ali em cima da mesa esperando para serem limpos por uma flanelinha, que logo veio fazer seu trabalho. Olhar a olho nu aquele que era o capacete especial do Hamilton para o GP de São Paulo, foi sem dúvida, um dos momentos mais marcantes. Apesar de ter visto ele sair do carro e ter observado os detalhes do capacete que ficou a nem dois metros de distância de mim.

 

 

Posso dizer com toda a certeza do mundo. As cores são muito mais vibrantes ao vivo e também, muito mais bonito. Nota máxima, 10 de 10 para o capacete do final de semana.

 

Depois do tour dentro da garagem, ainda pudemos ficar mais um tempinho no pit lane vendo as asas traseiras, dianteiras, pneus nos cobertores e toda a estrutura montada pela equipe. Nessa parte era autorizado o uso de telefones e câmeras a vontade.   

 

Componentes e seus valores – aproximadamente 

Uma curiosidade, que nem todos sabem, são os valores de cada peça do carro. Assim como tudo na F1, os valores são exorbitantes, diga-se de passagem. Uma asa dianteira do carro custa mais de R$ 600.000, assim como o assoalho, que é uma das partes principais, se tratando da base do carro. Já a asa traseira, acaba sendo ainda mais cara. Ultrapassando R$ 700.000, mas o componente mais caro é o chassi, que ultrapassa a casa dos mil e entra nos milhões. São mais de R$ 3 milhões.    

 

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