Há um “culto” infiltrado dentro do Google, segundo um de seus ex-funcionários, Kevin Lloyd. Em um processo que arquivou contra a Alphabet, a holding que é dona do site de buscas, ele afirma que só não foi promovido de cargo certa vez por não ser membro do tal culto, que se chamaria “Fellowship of Friends” (“Sociedade de Irmãos”, em tradução livre) e seria formado por pessoas crentes de que a humanidade vive em um “estado adormecido”.
Em entrevista ao “The New York Times”, Lloyd contou que a “Fellowship of Friends” teria sido fundada em 1970 por Robert Earl Burton, que acrediatava no fim da civilização exceto por um pequeno número de pessoas que estariam cientes disso, e que no caso são os membros do culto que criou.
Lloyd agora pede na justiça dos Estados Unidos uma indenização milionária pela discriminação que afirma ter sofrido e que resultou na perda de sua promoção. E seu advogado é o mesmo que representou um outro ex-funcionário do gigante de tecnologia americano que também teria perdido a chance de ganhar um “upgrade” na carreira pelo mesmo motivo, e cuja causa foi ganha e lhe rendeu US$ 6,5 milhões (R$ 33,6 milhões) por danos morais.