O reinado de Elon Musk como o homem mais rico do mundo pode estar em risco. Dono do título desde o ano passado, quando o “roubou” de Jeff Bezos, fundador da Amazon, Musk já chegou a ter uma vantagem de mais de US$ 60 bilhões (R$ 318,6 bilhões) em relação ao segundo colocado na lista dos maiores bilionários do planeta. De lá pra cá, hora pertenceu ao maior acionista da gigante do e-commerce, e hora ficou com Bernard Arnault, dono do conglomerado de marcas de luxo francês LVMH. E, é justamente este último que agora pode retirar de Musk o posto de número um do seleto grupo.
Isso devido ao fato de que o patrimônio pessoal daquele que agora também é o controlador do Twitter nunca esteve tão baixo nesses últimos doze meses, somando os atuais US$ 191,4 bilhões (R$ 1 trilhão), enquanto o de Arnault, que atualmente está na casa dos US$ 179,8 bilhões (R$ 954,7 bilhões), não para de crescer. E a diferença de US$ 11,6 bilhões (R$ 61,6 bilhões) entre os dois nunca foi tão baixa.
Por trás disso, há algumas realidades, como a queda do valor da ação da Tesla na bolsa por conta da desaceleração em suas vendas de veículos que rodam sem gasolina, mais a desconfiança dos investidores de que seu chefe conseguirá se dividir bem entre comandá-la e também o microblog ao mesmo tempo. Sem falar que a indústria de luxo, da qual Arnault é o maior player, continua crescendo a dois dígitos anuais como poucas outras de seu porte mesmo depois da pandemia.