Cidadão engajado
Os fãs de Charles Aznavour em breve poderão relaxar em um jardim em homenagem ao famoso cantor. Após uma medida aprovada pelo Conselho de Paris em 13 de dezembro passado, a Cidade de Paris anunciou a próxima inauguração do Jardim Charles Aznavour. A ocasião permitirá à capital prestar homenagem mais uma vez ao ilustre cantor, falecido em 1º de outubro de 2018, aos 94 anos. Concretamente, o atual quadrado Ledoyen, localizado nos Jardins des Champs Elysées, será renomeado em homenagem ao mítico cantor. Localizado na parte inferior da mais bela avenida do mundo, este espaço verde está atualmente em obras. Programada para a primavera de 2024, a reabertura será a oportunidade de descobrir o mobiliário e os caminhos renovados, bem como de renomear o quadrado Ledoyen inaugurando o Jardin Charles Aznavour. Uma bela homenagem ao artista, que teria completado 100 anos em 2024.
Ar mais puro
Inicialmente, a Prefeitura de Paris tinha a firme intenção de implementar uma zona de tráfego limitado no centro de Paris a partir do segundo semestre de 2022. Após o adiamento para 2024, foi anunciado hoje pela Prefeitura de Paris, em comunicado, que a zona finalmente deverá ser estabelecida após os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Vale lembrar que a França foi condenada pelo Tribunal de Justiça da União Europeia em 2019 por não cumprir as normas de qualidade do ar. Diante dessas questões ambientais, a Zona de Tráfego Limitado (ZTL) surge como uma resposta concreta para limitar o tráfego de passagem e promover modos de transporte mais sustentáveis nos 1º, 2º, 3º e 4º arrondissements de Paris.
Aposta da temporada
Em seus dois EPs, a talentosa cantora francesa de 26 anos, Salya, ganhou destaque durante o período de confinamento ao compartilhar impressionantes interpretações de músicas de Jorja Smith, Labrinth e Mariah Carey nas redes sociais. Demonstrando sua versatilidade, Salya entrelaça seu canto em inglês e francês, apresentando uma pop agridoce que se destaca por letras poéticas e envolventes sobre o amor e o desejo. Como uma graciosa dádiva para esta estação invernal, ela nos presenteia com o envolvente “Your Girl”, acompanhado de um clipe irresistível.
Bambi revisitado
Em comemoração aos 100 anos da obra de Félix Salten, “Bambi”, o manuscrito original, datado de 1923, foi revigorado pelas encantadoras ilustrações de Michael Cailloux. Estas imagens inéditas transportam o leitor para um universo mágico, repleto de uma natureza exuberante onde o icônico filhote habita. Publicado pela Delachaux et Niestlé, este livro comemorativo proporciona uma nova dimensão a este conto clássico e eterno, muitas vezes considerado familiar, mas que merece ser redescoberto em momentos de convívio familiar, destacando-se por sua elegância formal contemporânea.
O grande veredicto
O prestigiado “50 Top Italy” divulgou sua lista dos melhores restaurantes italianos do mundo para 2024, e a França brilha intensamente nesse cenário. Se você está em busca de uma experiência gastronômica que celebre os autênticos sabores italianos na capital, dirija-se ao 8º arrondissement e descubra o Il Carpaccio, soberano na posição cimeira desta exigente classificação. Estrategicamente situado na Avenida Hoche, a poucos passos dos Champs-Élysées, este requintado estabelecimento se revela ao adentrar o luxuoso hotel cinco estrelas, o Royal Monceau-Raffles. Atualmente sob a liderança talentosa da dupla Alessandra Del Favero e Oliver Piras, tanto na gestão quanto na culinária, o Il Carpaccio conquistou notoriedade rapidamente, recebendo sua primeira estrela Michelin em março de 2022. Nesse mesmo ano, o restaurante galgou posições no ranking “50 Top Italy”, alcançando a 17ª posição. Em 2023, continuou sua trajetória ascendente, assegurando um lugar no pódio, na terceira posição. O ano de 2024 é marcado como o da consagração para o Il Carpaccio, que sucede ao restaurante Passerini, eleito o melhor restaurante italiano do mundo há quatro anos.
Príncipe do panetone
Degustar pela primeira vez um panetone de Christophe Louie é uma experiência verdadeiramente singular. Desconcertante inicialmente, logo se percebe que a grande maioria dos panetones previamente saboreados não chega sequer perto em termos de qualidade. A sensação torna-se rapidamente viciante. Como resistir à sua textura leve, porém simultaneamente cremosa, entrelaçada com as sutis notas de laranja confitada? Mordemos com entusiasmo nessa nuvem ricamente untuosa. E, após concluir a primeira fatia, a única ideia que nos vem à mente é iniciar de novo! Para compreender as raízes da paixão de Christophe Louie pelo panetone, é necessário retroceder até 2017. Naquela época, o padeiro parisiense acumulava doze anos de experiência na Grande Épicerie de Paris, após passagens por renomadas casas como Le Meurice e Le Jules Verne. Conforme sua profissão se tornava cada vez mais mecânica, surgiu o desejo irresistível de um “retorno a gestos mais tradicionais”. Assim, Christophe se matriculou em um estágio com Rolando Morandin, uma figura italiana do panetone (cujo nome, aliás, significa “pão grande”). Ele descobriu a perícia ancestral de Morandin e a dedicação meticulosa ao cuidar de um fermento centenário.