Não bastasse ter sido demitido de forma humilhante pela Disney e sem muitas explicações na noite de 20 de novembro, Bob Chapek – que era CEO da gigante dos Estados Unidos desde 2020 e foi imediatamente substituído pelo antecessor, Bob Iger – vai receber “só” US$ 20 milhões (R$ 108,2 milhões) a título de indenização por ter sido mandado embora antes do fim de seu contrato, previsto para 2025.
Para efeito de comparação, Mike Ovitz – outro chefão da Disney que caiu do dia para a noite, em 1997 – levou para casa US$ 250 milhões (R$ 1,3 bilhão) quando ouviu o “você está demitido” há 25 anos.
Consta, no entanto, que Iger, apesar de ser creditado por ter modernizado a companhia e tê-la transformado numa mediatech, não teria sido a primeira opção do conselho daquela que se autointitula “a marca da família americana” para assumir o posto deixado vago por Chapek: Michael Eisner, avô do marido de Ashley Olsen que a comandou entre 1984 e 2005 e foi quem escolheu Iger para entrar em seu lugar, mas, com 80 anos e bilionário, disse um “não, obrigado” aos outrora patrões.