Uma provável confusão de datas pode colocar em risco o resto da boa reputação que o príncipe Harry já teve com os súditos de seu pai, o rei Charles III. O problema nesse caso é a descrição de fatos que o marido de Meghan Markle faz em sua recém-lançada autobiografia, “Spare”, sobre quando recebeu a notícia da morte de sua bisavó, a rainha Elizabeth, em 2002.
No bestseller, Harry relembra o momento como se o tivesse vivido durante sua passagem pelo Eton College, o tradicional colégio interno britânico frequentado apenas por sangues azuis e aristocratas. Só que existem fotos dele nessa época que deixam claro seu paradeiro na ocasião em que a mãe da também falecida Elizabeth II morreu: ele estava na Suíça com o pai e o irmão mais velho, o príncipe William, esquiando.
Harry ainda não se pronunciou sobre o equívoco, mas em terras britânicas – onde a popularidade do quinto na linha de sucessão ao trono do Reino Unido está em seus menores índices históricos – muita gente questiona se essa “falha de memória” talvez tenha ocorrido em outros dos relatos por escrito do ex-royal que, em contrapartida, é o escritor do momento nos Estados Unidos.