Grife favorita de várias famosas na hora de escolher o que vestir no tapete vernelho, a Stella McCartney está sob fogo cruzado de seus mais de 1,4 mil funcionários, que estão recebendo apenas 80% de seus salários – e isso graças a um auxílio para o cumprimento da folha de pagamentos estendido à empresa pelo governo dos Estados Unidos.
A fundadora da maison que leva seu nome, no entanto, não tem do que reclamar, uma vez que recebeu integralmente, no ano passado, seus US$ 3,6 milhões (R$ 20,4 milhões) em vencimentos para comandar a Stella McCartney. E mais: a loja da grife em plena Madison Avenue, de Nova York, está com o aluguel atrasado há meses, devendo mais de US$ 1,4 milhão (R$ 7,9 milhões) ao proprietário do prestigiado endereço.
Pertencente em parte ao conglomerado francês de marcas de luxo LVMH, a Stella McCartney vive dias difíceis. E ninguém sabe dizer porque o grupo comandado por Bernard Arnault, que tem mais de US$ 7 bilhões (R$ 39,8 bilhões) em caixa, não fez um aporte de socorro na empresa fundada pela filha de Paul McCartney.