É bem possível que os próximos alvos da “Operação Downsizing”, que Charles III iniciou na Casa Real de Windsor assim que se tornou rei do Reino Unido, sejam Meghan Markle e o príncipe Harry, caçula do ex-príncipe de Gales.
Isso porque os dois, mesmo após terem saído da monarquia mais famosa do mundo, mantiveram o direito de usar a residência de campo Frogmore Cottage, dada a eles de presente pela rainha Elizabeth II em abril de 2019 e, portanto, bem antes do #Megxit, anunciado em fevereiro do ano passado.
O problema é que Charles III está decidido a enxugar o máximo possível a estrutura de pessoal e orçamento da realeza britânica que agora comanda, e, disponibilizar a Frogmore Cottage para a duquesa e o duque de Sussex em tempo integral pode gerar gastos que, na visão do monarca, são desnecessários – tanto quanto os mais de 200 funcionários palacianos demitidos pelo marido da rainha consorte Camilla nas últimas semanas.
O também pai do príncipe William quer fazer de tudo para eliminar desde já tudo que possa vir a lhe criar problemas de popularidade, já que a sua sempre foi bem baixa.
A propósito, consta que a obsessão número um de Charles III no momento é chegar em pé até o dia 2 de junho de 2023, possivelmente a data que será definida para sua coroação – e no mesmo dia em que se completarão 70 anos desde quando sua falecida mãe foi coroada e sentou no Trono de Eduardo, o Confessor, pela primeira vez. Reza a lenda que rainhas e reis que sobrevivem ilesos até o momento da cerimônia milenar têm chances de fazer um bom reinado.