Os novos príncipes de Gales, Kate e William receberam do rei Charles III sua primeira grande e dificílima missão desde que ganharam os títulos oficiais que os tornam os primeiros na linha de sucessão ao trono do Reino Unido, depois da morte da rainha Elizabeth II, em setembro: recuperar os corações dos americanos.
Na avaliação do novo rei, a admiração dos americanos pela realeza foi perdida com as quase simultâneas saída de Meghan Markle e do príncipe Harry da família real mais famosa do mundo e da “demissão” do príncipe Andrew, o filho favorito da falecida monarca, por conta de seu envolvimento no escândalo sexual Jeffrey Epstein.
Mais em razão desse último, aliás, os conterrâneos de Markle também foram bombardeados desde o #Megxit com as revelações que a atriz e seu marido fizeram sobre os bastidores da Casa Real de Windsor, que supostamente teria até alguns membros racistas. Tão fascinados com a monarquia britânica quanto os próprios súditos do pai de William e Harry, os americanos sempre serviram como uma espécie de “mola mestra” para ajudar a manter a realeza cuja segunda era elizabetana durou mais de sete décadas em evidência.
E como a própria Elizabeth II dizia, contar com a popularidade de seus ex-colonizados mais importantes que agora está no chão sempre foi uma carta na manga relevante para os “royals” britânicos, razão pela qual o sucessor dela escolheu seu primogênito e a mulher para reverter essa situação.
E o que isso significa? Aguardem o anúncio de um tour do casal pelos Estados Unidos durante o qual Kate deverá usar seu poderio fashion para impressionar e William manterá sua postura de sempre, a do cara “gente como a gente” e sempre “de buenas” que, supostamente, seria a oposta da verdadeira vista nos bastidores palacianos.