CEO do maior banco de investimentos do mundo, o americano JPMorgan Chase & Co., Jamie Dimon deixou bem claro para os mais de 255 mil funcionários que dão expediente na instituição financeira ao redor do mundo que eles não serão aceitos no trabalho caso não tenham se vacinado contra a Covid-19.
Em um memorando interno enviado pelo executivo, bilionário desde 2015, para todos os seus subordinados, Dimon, que tem fortuna de US$ 2 bilhões (R$ 11,1 bilhões), explica de forma bem direta que aqueles que não tomaram a vacina não poderão trabalhar no JPMorgan e, em consequência, ficarão sem salário.
Até agora essa foi a reação mais forte de uma grande empresa dos Estados Unidos, liderada por aquele que é considerado um dos homens mais poderosos da economia global, ao movimento antivacina que se vê atualmente ganhando força em vários países do mundo, inclusive no Brasil.
Mais contido, o Citigroup, que é liderado desde fevereiro por Jane Fraser e é um dos maiores concorrentes do JPMorgan, deixou recentemente de exigir de seus funcionários a vacina contra o novo coronavírus , apesar de que, segundo o que se comenta nos EUA, o banco estaria reconsiderando a ideia.