Com vasta experiência internacional, o co-fundador do Hub de Inovação Vale do Dendê e consultor em diversidade da agência Casé Fala, Paulo Rogério Nunes, está na África, onde participou da primeira edição da Cimeira de Investimento e Financiamento Jovem realizada em Cabo Verde. O evento reuniu representantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e trouxe discussões com a finalidade de apoiar o empreendedorismo e os ecossistemas de inovação.
O empreendedor baiano apresentou toda a sua vivência com a Vale do Dendê, aceleradora de negócios que desde 2016 fomenta o afroempreendedorismo na cidade de Salvador-Bahia, por meio dos Programas de Aceleração que capacitam afroempreendedores das áreas de alimentos, tecnologia e economia criativa. Para Paulo Rogério Nunes, a experiência de conhecer Cabo Verde mostra claramente o potencial do Brasil em ser protagonista numa relação de negócios e o objetivo dele com essa visita é aproximar os ecossistemas de inovação e criatividade entre esses dois países e especialmente com o estado da Bahia, estabelecendo possíveis pontes entre eles.
O autor do livro “Oportunidades Invisíveis” destacou, em seu workshop ministrado para jovens e empreendedores cabo-verdianos, o enorme potencial que a cultura local tem como ativo capaz de atrair olhares globais para o potencial econômico e social do país. “É fundamental investir na arte, na cultura e também nos pequenos negócios que estão começando e às vezes, não tem tanto apoio”, isso ao declarar que a música de Cesária Évora foi a sua primeira conexão com Cabo Verde.
Paulo Rogério Nunes entrou de cabeça nas particularidades da cultura local, conhecendo startups regionais e isso tudo o vem motivando para retornar com empreendedores brasileiros para fortalecer os laços históricos entre os dois países e estabelecer novas parcerias. “Estou muito impactado com o que vi em Cabo Verde; as instalações do Parque Tecnológico, as conversas com os empreendedores locais, Governo e com as pessoas que realmente querem transformar Cabo Verde em um hub digital na África. Eu realmente acho que tem tudo a ver com o que temos desenhado na Bahia, por isso considero o intercâmbio necessário.”
Nunes permanece no país africano e devem vir muitas conexões por aí.