Com um prato que representa a diversidade da culinária brasileira, batizado de Fungi Forest, Tabatha Bertoni, jovem chef de 23 anos, foi selecionada para as finais regionais do S. Pellegrino Young Chefs Academy Competition, que revela talentos da cozinha no mundo inteiro com menos de 30 anos. Tabatha está entre os 16 selecionados da América Latina e Caribe e participa neste mês da etapa regional na Colômbia.
Sous chef da cozinha do restaurante Petí, Tabatha começou na cozinha aos 15 anos, testando receitas e aprimorando suas técnicas. Aos 17, entrou para o curso de gastronomia do Senac. A primeira experiência profissional foi no hotel Unique, de cozinha predominantemente francesa, onde aprendeu as bases da sua cozinha. A jovem chef também passou por uma casa de carnes antes de ser admitida no Petí, restaurante que muda de cardápio a cada 15 dias, onde se apaixonou também pela confeitaria e as inovações.
Para chegar às finais regionais, Tabatha contou com uma ajuda de peso: a chef Giovanna Grossi, do restaurante Animus, foi sua mentora. “Quando foi aberta a possibilidade de tê-la como mentora eu nem pensei duas vezes, tive certeza que era ela”, diz a competidora. No prato avaliado pelo júri da Alma, escola de culinária italiana, Tabatha diz ter optado por uma receita que representasse a diversidade da cozinha do país, mas também mostrasse um pouco dos seus gostos e influências, como da família italiana. “Coloquei ali um pouco de tudo que importa pra mim”, define.
Neste mês, ela embarca para a Colômbia, em sua primeira viagem internacional, para as finais regionais, de onde sairão os quatro finalistas da América Latina rumo à grande final, no ano que vem, em Milão. Dos quatro prêmios do concurso, um deles conta com o engajamento do público, o Fine Dining Lovers Food Award. Pelo site do S. Pellegrino Young Chefs Academy é possível votar no prato autoral criado por Tabatha e ajudar a levá-la para a grande final.