A influenciadora Pamela Barja abre sua casa, conta quais músicas a animam e onde se refugia

Foto: Paulo Freitas

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Pamela Barja, de 38 anos, fala com orgulho que é influenciadora. Admite, no entanto, que até pouco tempo atrás sentia preconceito de tal rótulo. “Eu tinha o pé atrás. Hoje, amo o que faço, tenho orgulho de ser influenciadora. Adoro descobrir marcas, fazer a curadoria de produtos.” Sua trajetória na moda começou como vendedora enquanto cursava a faculdade de rádio e TV, foi assistente da designer de sapatos Francesca Giobbi – “ela me ensinou muito” –, trabalhou em showroom e teve marca própria. Pam, que sempre flertou com o mercado de luxo, ultrapassou outra barreira quando aceitou o convite para trabalhar em uma marca do Bom Retiro, bairro de comércio popular em São Paulo. “Me encantei com esse universo, a marca sendo tratada como business mesmo, que abastece tantas lojas e tantas pessoas vivem dessa venda. Nada de deslumbramento”, compara. Do estilo migrou para o marketing e começou a prestar consultoria para inúmeras etiquetas. “Naturalmente, eu usava as roupas dos clientes, postava, falava para as amigas e vendia. E as marcas começaram a me contratar não só para consultoria, mas como influencer”, revela. Apaixonada por arte, ela conta que as combinações de cores dos looks são sempre inspiradas em alguma obra.

Foto: Paulo Freitas

Para Inspirar

Há um ano… idealizava que meus pais viveriam para sempre e que eu nunca precisaria passar pela dor da perda. Meu pai faleceu há poucos meses, vítima da Covid.
Daqui um ano… espero não ter medo de abraçar e beijar as pessoas.
Não saio de casa sem… sou bem prática, pego meu celular e pronto.
Busco inspiração… nas pessoas que vejo, nos lugares, na arte, na arquitetura, em tudo que está à minha volta.

Foto: Paulo Freitas

No meu estilo não pode faltar… uma boa alfaiataria.
Não uso de jeito nenhum: tenho medo de cuspir para cima e cair na testa [risos], pois estamos evoluindo. Mas hoje eu diria calça de cintura baixa.
Minha peça de roupa mais antiga e que uso até hoje é… um pijama que não consigo me desfazer. Ele está surrado, mas é meu favorito.
Minha paisagem preferida: parece clichê, mas não é: ver o pôr do sol em qualquer lugar que eu esteja – no trânsito, na praia, em uma viagem… São os minutos em que a gente sente uma energia superior.

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Meu refúgio: museu. Adoro o silêncio e o propósito comum de as pessoas estarem em um mesmo ambiente com o intuito de contemplar e assimilar arte.
Na minha geladeira sempre tem: sorvete.
Tenho coleção: de nada. Fico agoniada com qualquer vestígio de acumulação.
Maior conselho que já recebi: sempre fui muito controladora, talvez influência do meu signo, Escorpião. E meu saudoso pai, quando me via impaciente, dizia: “Filha, viva e deixe viver”.

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Filme da vida: Labirinto – A Magia do Tempo (1986), com David Bowie e Jennifer Connelly. Foi um filme que marcou a minha infância e eu sonhava com Bowie cantando. Assisti mais de 100 vezes, com certeza.
Música que ouço em repeat: São duas, “I Wanna Dance With Somebody”, da Whitney Houston, e “Murder on the Dancefloor”, de Sophie Ellis-Bextor.

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Gostaria de ter uma obra de arte de: Djanira da Motta e Silva. Além de ser uma artista magnífica, ela é de Avaré (SP), cidade onde cresci.
Minha rotina de beleza inclui: sou preguiçosa em relação a isso, diria que a minha rotina varia de acordo com meu humor e pressa.

Foto: Paulo Freitas

Primeira coisa que faço assim que acordo: olho o celular, mas confesso que gostaria que fosse diferente… Depois me espreguiço, agradeço e bebo água, nessa ordem.
Para desacelerar… me jogo no sofá. É o meu lugar mais reflexivo.

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