A fotógrafa e surfista Layla Motta fala sobre os artistas que têm feito sua cabeça e o que faz para desacelerar

Por Paulo Freitas

Layla Motta tem ficado mais em casa do que no mar. “Desde o início da pandemia tenho surfado bem menos do que gostaria, torcendo para isso mudar logo”, diz a fotógrafa e surfista habituée do litoral norte de São Paulo. Mas cercou-se de boa companhia, especialmente feminina, para passar os dias mais introspectivos: a vira-lata Zuma, que adotou há um ano; as personagens Lenu e Lila, da série The Brilliant Friend, inspirada na obra “A Amiga Genial”, de Elena Ferrante, e o olhar da cineasta belga Agnès Varda, considerada a mãe do movimento francês nouvelle vague. “No dia a dia, trabalho com fotografia comercial, mas em paralelo estou sempre desenvolvendo uma série autoral”, conta ela, que tem um estúdio grudado em sua charmosa casa na Vila Madalena, em São Paulo. Na decoração, alguns móveis assinados pelo pai, o arquiteto e designer Carlos Motta, de quem herdou o gosto pelo bairro, pelo surfe e o olhar afiado. Aqui, ela conta quais são as artistas mulheres que têm feito sua cabeça e o que faz para desacelerar…

Por Paulo Freitas
Sair da versão mobile