Por Bia Paes de Barros
Existem algumas peças que viram motivo para, antes mesmo de aparecerem nas ruas, ninguém mais querer usá-las. Foi o caso dos lenços palestinos, por exemplo. São lindos, dão um toque interessante às produções, mas já estão condenados. Queremos estar atualizadas, mas quando a peça vira febre, ninguém quer sair com cara de editorial de revista.
Na verdade, ser vítima da moda está muito mais relacionado ao estilo de cada uma, e não necessariamente, às peças que escolhemos. Digamos assim: alguém que sempre montou seus looks de maneira sóbria, com cores neutras e linhas simples, resolve sair um dia com um minivestido de franjas, no outro com uma bata de estampas geométricas… Estranho, vai?
Se entregar sem critério às tendências de cada estação é o que pode nos tornar prisioneiras do pior estilo: o indefinido.
Dentro de qualquer estação exitem must haves para todas. Da romântica à mais modernoza. Neste caso, dificilmente a primeira escolherá um terninho meio boyish, já os florais e cinturinhas marcadas irão agradá-la, e muito!
Os tecidos também sofrem deste mal. Vejam o que aconteceu com a malha viscolycra. Virou quase assunto proibido. Ainda tem muita coisa bacana de malha. Achar que mais nenhum tecido é bacana naquele momento, pode ser um grande engano. E sabe o que vai acontecer daqui pra frente? O cetim está fadado à rejeição, também. Já que é a bola da vez.
Atenção meninas! Um guarda-roupa inteligente não sobrevive, se a cada estação ele tiver que sofrer tantas mudanças. Ter estilo é saber atualizar uma produção com peças de outros carnavais, respeitar as particularidades do seu corpo, e, principalmente, a sua personalidade.