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Thierry Mugler
Foto: Reprodução/Dominique Issermann

Morto nesse domingo, de causas naturais e aos 73 anos, Thierry Mugler fez fama como um dos maiores enfants terribles da moda nos anos 1970. Seus desfiles daquela época estão entre os primeiros que começaram a levar para as passarelas algo além das roupas, como tabus como o racismo e o preconceito de idade.

Invariavelmente, suas modelos eram drag queens, estrelas do mundo pornô e até pessoas transgênero, e isso quando a palavra sequer nem era usada para definir aqueles que não nascem com o sexo no qual se identificam.

A partir dos anos 1980, Mugler virou um queridinho de várias celebridades que enxergavam em sua ousadia uma forma de se expressarem: Madonna, Diana Ross, Grace Jones, David Bowie e George Michael entre as quais.

Mas, em termos de finanças, o grande sucesso de Mugler veio mesmo em 1992, quando ele lançou seu primeiro perfume, o Angel. Foi um sucesso, que conquistou de Barbara Walters a Eva Mendes e até Hillary Clinton.

Mugler outros perfumes depois desse, com destaque para o Alien, de 2005, para muitos o melhor do estilista. Juntos, o Angel e o Alien chegaram a vender US$ 280 milhões (R$ 1,54 bilhão) em 2010. E, claro, outros estilistas o copiaram.

Mais perfumes vieram depois, e quando Mugler se aposentou da moda, sua marca homônima foi fechada, por conta de seguidos prejuízos, mas a filial dos perfumes, que lucrava alto, foi mantida e continua faturando alto ano após ano.

O último grande momento de Mugler foi em 2019, quando o designer deu uma pausa na aposentadoria para desenhar o vestido da amiga Kim Kardashian para o Met Gala daquele ano. Todo mundo se empolgou, achando que ele voltaria ao métier, mão não. No fim da vida, o único interesse de Mugler era esculpir seu corpo.

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