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Dua Lipa
Dua Lipa desfilou pela Versace. Foto; GEtty Images

A Semana de Moda de Milão chega ao fim nesta segunda-feira com 65 apresentações no total – das quais 43 presenciais e 22 no formato digital -, e marca o retorno definitivo da normalidade ao mundo da moda. Ou quase. Com número de convidados ainda reduzido, para ter acesso aos desfiles era necessário apresentar passaportes sanitários que atestassem pelo menos uma dose da vacina ou um teste negativo realizado 48 horas antes dos eventos. A máscara também foi protocolo padrão e seguiu com uso obrigatório.

Apostando em tendências para a próxima temporada, o Milan Fashion Week contou com shows das já consagradas casas de moda italiana, como Fendi, Prada, Versace, Dolce&Gabbana, Missoni e Ferragamo. Nas novidades, o retorno de Roberto Cavalli, que revelou a primeira coleção de Fausto Puglisi, novo diretor criativo à frente da marca. As novatas MM6 Maison Margiela e Luisa Spagnoli brilharam em seus primeiros desfiles em Milão.

Mas foi o desfile da Versace que fez os olhos de muitos fashionistas brilharem. Comandada por Donatella Versace, a maison apresentou um casting único celebrando a diversidade de corpos. De Dua Lipa a Lourdes Leon, filha de Madonna, passando pela supermodel Naomi Campbell, a coleção primavera/verão 2022 revisita os códigos mais clássicos da marca italiana em uma apresentação de moda e entretenimento. Evento digno de parar a internet.

Já não podemos dizer o mesmo sobre a coleção Fendace (união das marcas Fendi e Versace) que pouco agradou os apaixonados por moda. Se inspirando na colaboração recente entre Gucci e Balenciaga, as casas italianas decidiram juntar forças na tentativa de trazer algo novo ao mercado. Com poucas criações interessantes, o ponto alto do desfile foram os acessórios e a presença das supermodelos, como Kate Moss, Kristen McMenamy e Lily Donaldson.

Ainda entre os grandes nomes, a Prada decidiu ir além e criar um elo entre Milão e Xangai. Com telas em tamanho real dispersas pelo cenário que mais parecia um labirinto, portas digitais conectavam Itália e China com shows acontecendo simultaneamente. Dessa forma, os convidados presentes em Milão puderam ver o que acontecia na passarela em Xangai e vice-versa. “Se os consumidores chineses não podem vir até mim, eu vou até eles”, disseram Miuccia Prada e Raf Simons, em um claro questionamento às restrições de viagem ainda vigentes ao público chinês.

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