Um simples post de Albert Ayal em seu perfil no Up Next Designer no Instagram (@upnextdesigner) pode mudar a vida de um designer em início de carreira. Com quase 180 mil seguidores, o jovem de 26 anos se transformou em uma verdadeira potência do mercado da moda. O que ele faz? Uma curadoria de jovens designers, pesquisando, descobrindo e revelando para o mundo os nomes mais talentosos da nova geração.
Mas além de um curador de olhar muito apurado, Albert também é uma ponte entre novas marcas e poderosos players do mercado. Um catalizador de oportunidades. Na web, as consequências de seu trabalho para a indústria da moda como um todo já receberam até um apelido: Up Next Effect (o efeito Up Next, em tradução livre). A conta, também conhecida pela sigla UND, é a favorita dos stylists queridinhos de celebridades como Zendaya, Cardi B e Rosalía.
Em entrevista recente ao site Business Of Fashion, Albert, que é publicitário de formação, disse que se considera um suporte para os jovens designers. “As pessoas podem estar desistindo, querendo mudar de carreira por não terem ninguém ao seu lado. Você nunca sabe o que pode fazer por alguém apenas dando uma força”.
Ele ainda contou que tudo começou três anos atrás com um projeto pessoal. “No começo, estava fazendo isso por mim mesmo”, lembrou. “Estava em busca do próximo grande designer para representar comercialmente, e aquilo era como uma diversão para mim”.
Seguidores famosos
À medida que seu feed crescia, o número de seguidores aumentava. Quando ninguém menos que Kylie Jenner passou a segui-lo, em julho de 2020, sua conta tinha apenas 5 mil seguidores. Depois dela, J Balvin, Bella Hadid e editores de moda consagrados passaram a acompanhá-lo também.
Hoje, ele soma 179 mil seguidores e seu valor de mídia cresceu mais de 20 vezes em relação ao ano passado, segundo a empresa especializada em redes sociais Tribe Dynamics.
Em setembro do mesmo ano, ele foi escolhido pelo Instagram para transmitir o MET Gala. Pouco tempo depois, apareceu no “Today”, da NBC, um dos programas matinais mais assistidos dos Estados Unidos. E ele garante: “É só o começo”.