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Elizabeth II durante o pronunciamento de domingo || Créditos: Reprodução
Elizabeth II durante o pronunciamento de domingo || Créditos: Reprodução

O pronunciamento histórico que Elizabeth II fez nesse domingo aos seus súditos e aos moradores dos mais de 15 países que a tem como chefe de estado, além daqueles que formam a Comunidade das Nações, foi pensado nos mínimos detalhes para ser perfeito. O texto, é claro, foi a parte mais importante da mensagem transmitida ao vivo pela “BBC”, algo que aconteceu em raríssimas ocasiões nas quase sete décadas de reinado dela, já que a monarca geralmente grava com antecedência suas aparições na televisão – em geral, o que faz religiosamente apenas na época do Natal porém sem a mesma tensão.

Mas os mais atentos notaram que o look do ambiente e o usado por Sua Majestade – que surgiu na telinha a bordo de um vestido verde, a cor da esperança, e com um vaso cheio de Canterbury Bells, flor que significa empatia para os britânicos, ao fundo – tinha por objetivo justamente transmitir a ideia de que tempos melhores virão apesar da crise mundial causada pela pandemia de Covid-19, o que a própria chefe da Casa Real de Windsor, do alto de seus 93 anos de muita experiência de vida, mencionou em mais de um momento.

E tudo isso foi filmado em um salão do Castelo de Windsor, para onde a rainha se refugiou há algumas semanas a fim de se proteger do novo coronavírus, com a presença de apenas um cameraman além da residente número um da propriedade real. Devidamente coberto dos pés à cabeça com roupas de isolamento médicas, com máscara e tudo, o profissional recebia instruções de uma equipe acomodada em outra sala, bem distante. Frise-e que ela é craque em ler teleprompter, e não gaguejou ou cometeu erros de pronúncia.

O objetivo, é claro, era proteger Elizabeth II de uma possível contaminação, uma vez que manter a salvo a rainha mais famosa do mundo é, sim, uma prioridade de estado. Já a pièce de résistance do pronunciamento ficou por conta do broche que a mãe do príncipe Charles usou na ocasião, uma das joias que ficaram escondidas no subsolo de Windsor durante a Segunda Guerra Mundial, quando surgiu a ameaça de que Hitler poderia invadir o Reino Unido, o que jamais aconteceu. O recado aqui era claro também: já derrotamos inimigos tão hostis quanto a Covid-19 no passado. (Por Anderson Antunes)

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