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Federico Fellini || Créditos: Reprodução
Federico Fellini || Créditos: Reprodução

Quatro dos filmes dirigidos por Federico Fellini venceram o Oscar de melhor produção estrangeira, o que coloca o cineasta italiano lado a lado com Vittorio De Sica no ranking dos compatriotas e colegas de profissão deles com mais estatuetas recebidas nessa categoria da premiação mais importante do cinema, concedida pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Los Angeles.

Mas ninguém discute o fato de que Fellini, morto em 1993, foi e ainda continua sendo o detentor do título de maior “maestro” do cinema da Itália em todos os tempos, e basta uma olhada básica na lista de produções que ele dirigiu ao longo da carreira para concluir isso.

Em homenagem ao gênio da sétima arte, que completaria 101 primaveras nessa quarta-feira, Glamurama lista a seguir 5 longas dele que são considerados seus melhores, inclusive os quatro que lhe renderam as maiores honrarias de Hollywood. Continua lendo pra saber quais são… (Por Anderson Antunes)

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“A Estrada”, de 1955

Primeiro vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, que passou a ser entregue pela Academia anualmente a partir de 1956, é o drama sobre uma jovem sofrida (interpretada por Giulietta Masina) comprada pela mãe de um homem brutal (vivido por Anthony Quinn) em sua jornada ao lado dele rumo ao novo lar. Fellini sempre disse que o trabalho é “um catálogo completo de seu mundo mitológico”.

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“Noites de Cabíria”, de 1957

Baseado em um conto do próprio Fellini, a produção também estrelada por Masina mostra a busca de uma prostituta de Roma em busca de um grande amor. Pelo segundo ano consecutivo, rendeu a ele um Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, apesar da recepção morna que a crítica especializada lhe deu na época.

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“Oito e Meio”, de 1963

Trata-se de uma comédia dramática com pegada surrealista, estrelada por Marcello Mastroiani como Guido Anselmi, um famoso cineasta italiano de criatividade controversa que resolve rodar uma superprodução de ficção científica. O título é uma referência aos oito longas e um curta que Fellini havia dirigido até então.

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“Amarcord”, de 1973

Dizem que é a cinebiografia de Fellini, rodada pelo próprio, mas ele sempre negou isso. Já o nome da produção é um jogo de letras com a expressão “a m’ arcord” (“eu me lembro”), usada na região italiana da Emilia-Romagna onde o diretor nasceu. Na época do lançamento, foi considerada pelo “The New York Times” como uma das melhores da história.

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“Casanova de Fellini”, de 1976

Adaptação para a telona da autobiografia de Giacomo Casanova, escritor e aventureiro do século 18, teve orçamento generoso e levou o Oscar de Melhor Figurino, porém perdeu o de Melhor Filme Estrangeiro de 1977. Bastante gráfico, o filme mostra a vida de Casanova sob o ponto de vista nada convencional de Fellini.

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