Julianne Moore entra em sua sexta década de vida nessa quinta-feira, dia em que completa 60 primaveras. Considerada uma das melhores atrizes de sua geração, a vencedora do Oscar por “Para Sempre Alice” é do tipo workaholic e já chegou a gravar cinco filmes em apenas um ano. Em 2020, ela brilhou como a protagonista da cinebiografia de Gloria Steinem, a mais famosa das feministas americanas na atualidade, mas o trabalho – que estreou em cinemas selecionados no fim de setembro – acabou passando despercebido do grande público por causa da pandemia.
Elogiada na grande maioria das vezes por suas atuações, Moore pode até não ser uma Julia Roberts no quesito salário (a estrela de “Uma Linda Mulher” embolsa em média US$ 10 milhões/R$ 52,1 milhões por longa, enquanto o da aniversariante não passa de um terço desse valor), mas a cinco vezes indicada à maior premiação do cinema (contra quatro indicações de Roberts) certamente já deixou sua marca em Hollywood.
E a gente lista a seguir cinco razões que provam isso. Continua lendo… (Por Anderson Antunes)
Indicações ao Oscar e muitos ingressos vendidos
Geralmente associada aos filmes mais “cult”, Moore participou de ao menos uma franquia de respeito na terra do cinema: ela interpretou a presidente Alma Coin nas partes um e dois de “Jogos Vorazes: A Esperança”. Somadas as bilheterias de ambos, o valor final passa de US$ 1,4 bilhão (R$ 7,3 bilhões).
Topa tudo por um “big break”
Mas nem sempre foi assim. No começo da carreira, por exemplo, Moore topava qualquer trabalho que surgisse mesmo quando sabia que se tratava de uma “bomba” (ou um filme que só dá prejuízo, de acordo com o jargão hollywoodiano). A sorte de dela é que essas produções nunca escapam ao olhos dos maiores diretores…
Chegou, chegando em Hollywood
É o caso da escolha de Moore para “Short Cuts – Cenas da Vida”, de Robert Altman. O diretor a descobriu ao vê-la em um filme independente, e por isso resolveu contratá-la para o que acabou se tornando um dos papéis mais controversos da carreira da atriz (teve nudez frontal) que também a colocou no mapa.
Nem só de cinema independente vive uma estrela…
A propósito, vez por outra Moore estrela um arrasa-quarteirão. Além da franquia “Jogos Vorazes”, ela também deu pinta em “Jurassic Park: O Mundo Perdido” (US$ 618,6 milhões/R$ 3,2 bilhões em ingressos vendidos), e “Hannibal” (US$ 351,6 milhões/R$ 1,83 bilhão).
Trabalhar se divertindo é o que há
Por fim, Moore tem uma das qualidades mais buscadas pelos diretores em atrizes: ela tem veia cômica. Além de ter apresentado o “Saturday Night Live” no fim dos anos 1990 e de ter feito “pontas de luxo” em várias sitcoms americanas, a atriz também estrelou a comédia “Amor a Toda Prova” junto com Steve Carell.