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Laura Fernandes, Thai de Melo Bufrem e Mônica Martelli são mães na pandemia // Reprodução Instagram

Ser mãe não é tarefa fácil. Agora, ser mãe no meio de uma pandemia é algo bem diferente, desafiador e, ao mesmo tempo, encantador. Com tantas incertezas, novos costumes, aulas online e rotinas alteradas, as matriarcas tiveram que encarar um ‘se vira nos 30’ para dar conta de tudo. Neste Dia das Mães, o Glamurama reuniu um time de mulheres poderosas para comentar sobre como a Covid-19 mudou o modo como elas encaram a maternidade.

Laura Fernandez, mãe da Sol de Maria
Para a modelo e influenciadora, o dia a dia na pandemia é uma grande dualidade. Apesar de estar mais próxima do que nunca da filha Sol de Maria, de apenas 5 anos (neta de Preta Gil), ela confessa que a rotina pode ser desgastante. “Nesse período consegui me conectar muito com a minha filha e ter um olhar mais profundo sobre sua essência e seu jeitinho… e isso é ótimo! Mas, ao mesmo tempo que estamos bem mais próximas e ligadas, é cansativo dar conta da casa, do trabalho e de ser mãe sem ter um escape externo. E não falo só sobre um escape da maternidade, mas geral”, revelou.

Mônica Martelli, mãe da Júlia
Já para a atriz, roteirista e apresentadora, o maior desafio que os tempos de isolamento social trouxeram é tirar sua filha Júlia Marques, de 11 anos, da frente das telas e inventar atividades em casa que não envolvam celular, TV ou computador. “É um grande vale tudo: fazer uma horta, pintar e até se jogar na cozinha para preparar um bolo em família”, contou ela, acrescentando que a melhor parte é o maior convívio com a pequena. “Estamos com mais tempo para passar juntas. Agora, consigo prestar mais atenção nela e na nossa relação, e com isso a intimidade evoluiu muito!”

Nathalia Dill, mãe da Eva
A experiência da atriz foi um pouquinho diferente. Isso porque quando descobriu que estava grávida, o Brasil já estava em isolamento social. “Até agora só vivi a maternidade na pandemia. O puerpério já é um momento em que as emoções ficam mais à flor da pele e eu estou me descobrindo mãe, me transformando. Passar por isso em isolamento é difícil. Ao mesmo tempo, me sinto muito amparada pela minha rede de apoio, pelas pessoas que estão ao meu lado, mesmo que virtualmente. Também queria que meus familiares e amigos tivessem mais contato com a Eva, que acompanhassem mais de perto as mudanças dela dia a dia. Entendo que o momento pede o distanciamento, mas é difícil, né?!”, desabafou. A recém-mamãe ainda falou de seu aprendizado até aqui: “A maternidade será diferente para cada mulher. É preciso acolhimento, pois cada processo é muito pessoal. Vejo isso de perto porque minha irmã, Julia, foi mãe um mês antes de mim. Dividimos essa jornada de uma maneira muito gostosa, mas cada uma com suas experiências e vivências. Não tem jeito certo de ser mãe!”

Marina Santa Helena, mãe da Teresa
Para a apresentadora tem sido difícil conciliar os horários de estudo, trabalho e tarefas domésticas com a atenção à pequena Teresa, de 2 anos, fruto de sua relação com o rapper Emicida. “Conseguimos manter uma rotina saudável, mas sempre tem momentos mais complicados. Aí bate um pouquinho da velha culpa materna e aparecem os questionamentos. Mas o negócio é que não tem manual pra ser mãe, né? Então, acredito que é fazer o melhor que dá todos os dias. Tento comemorar as pequenas vitórias diariamente, como uma brincadeira que foi divertida ou uma palavra nova aprendida, mas tenho pensado com bastante preocupação no futuro”, confessou a Marina, que ainda nos confidenciou um momento íntimo e cheio de significado: “Um dia, escrevi algumas palavras em um papel para brincar que era professora e ela conseguiu reproduzir igual, escrevendo ‘MAMÃE’. Nem precisa dizer que chorei horrores!”

Claudia Liz, mãe de Lucca Salvatore
A artista visual, por sua vez, vive uma realidade diferente: “Meu filho já tem 27 anos e não mora mais comigo. Além de todas as dificuldades que esse período trouxe e traz, durante a pandemia ele ainda perdeu o pai. Então o meu maior desafio como mãe foi acompanhar o luto sem poder estar por perto e também a preocupação diária com sua saúde”, contou a ex-modelo se referindo à morte do empresário Ângelo Leuzzi, em abril do ano passado. “O lado bom é ter a tecnologia a nosso favor nesse momento. Então consegui manter o elo que tenho com ele através das vídeo chamadas, que permitem com que eu o veja e sinta que ele está bem e com saúde”, concluiu.

Thai de Melo Bufrem, influencer e mãe de Marcelo e Lorenzo
Com o bom humor característico de sua personalidade, a “jornalista por formação e influencer por acaso” contou ao Glamurama que o maior desafio da maternidade durante o isolamento social é não ter para onde fugir. “Até redecorei o banheiro de tanto tempo que passo trancada lá”. Mãe de dois meninos, Marcelo e Lorenzo, que, segundo ela, respondem pelo codinome ‘MarceLorenzo’, Thai revela que a melhor parte do momento atual é saber que eles estão em casa: “Por mais que eu tenha trabalhado mais do que nunca, o peso na consciência diminui ao saber que estão bem e na sala ao lado”.

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